segunda-feira, 30 de junho de 2014

Um pequeno passo para o Homem mas gigante para o S.

O meu tesourinho cresce a olhos vistos e já está muito longe daquele bebé pequenino e enrugado,  que nasceu de mim.
Hoje, inicia mais uma etapa. Vai comer a sua primeira sopa e a sua primeira frutinha. Dito assim, parece importante. E é. Para ele mas, principalmente para nós,  que estamos histéricos com esse momento. 

Quer-me parecer que ele vai gostar muito de se iniciar no mundo dos sólidos. Ele adora comer, adora provar sabores e texturas novos. Posso enganar-me, claro, mas ainda assim acredito mais que ele vá adorar esta nova fase..

Já está tudo a postos: a cadeira, os pratinhos,  os talherezinhos. Só falta mesmo a sopa!

domingo, 29 de junho de 2014

A vida é feita de pequenos prazeres #5

Ontem houve jantar especial cá em casa, com convidados especiais. A sobremesa ficou a meu cargo e pretendia algo leve, fresco mas saboroso e que, também muito importante nestas ocasiões,  fosse visualmente muito apelativo.

Pensei logo na famosa Tarte Três Chocolates, que já fiz em outras ocasiões.  Desta vez correu lindamente, ficou perfeita de sabor, solidificou na perfeição,  fiz rapidamente e consegui o retoque final que me agradou imenso.

A parte melhor foi que todos adoraram e ela desapareceu. Foi, de facto, uma óptima aposta. A receita veio, novamente, do blog da Luísa Alexandra, sempre com sugestões maravilhosas e apelativas.

A dor de todas das dores

Hoje, mais do que nunca, olho para o meu filho e abraço-o com uma força desmedida. É o meu céu,  o meu chão,  a minha vida, o meu tudo. O meu amor maior, a minha aflição permanente,  o meu tesouro mais reluzente. É a melhor parte de mim e do meu amor pelo seu pai. É o meu coração a viver fora do meu peito.
Hoje, agradeço por tê-lo aqui, forte, saudável e protegido, comigo. Agradeço a vida e o dom que é ser mãe e ter um filho como ele. Agradeço a luz que ele acende no meu coração cada vez que ri, com aquela boquinha pequenina, ainda sem dentes mas tão expressiva. Agradeço tudo o que ele faz, porque ele está aqui e eu estou com ele, feliz por ele existir.
Hoje, uma mãe perdeu o seu chão.   Reformulo: hoje, várias mães perderam o seu chão,  o seu mundo. Umas serão mais (re) conhecidas do que outras mas partilham um denominador comum: são mães que passam pela maior amargura das suas vidas e que perderam o que alguma vez tiveram de mais precioso.

A todas elas, um abraço sentido, um carinho tão necessário,  um silêncio tão esclarecedor.  A vida, em si, continua.  Mas a vida, como a conheciam, acabou hoje. Que tenham a tão precisa força para, qual fénix, renascer das cinzas...

sexta-feira, 27 de junho de 2014

Cabelo 1 x Eu 0

É oficial: estou a descabelar. Perco centenas e centenas de fios de cabelo por hora. É horrível, largo cabelo por onde passo, pior do que qualquer cão a largar pêlo. Já não me bastava ter um cabelo não muito orientado e muito fraquinho, com variações de cor que me põem os pirolitos em pé, que agora voltou a queda, e em grande força.
Já me tinham avisado de que a tendência, com a gravidez e no pós-parto, era piorar. Mas eu fingia que acreditava que isso não me iria acontecer e que iria passar entre as gotas de chuva sem dar nas vistas. Erro crasso, minhas amigas. Agora, e assim de chôfre, tive de me deparar com a dura e crua realidade: estou a ficar careca…
Bem, ao menos vai ser dessa que me vou levantar da cadeira e ir à loja de produtos profissionais comprar tratamento intensivo para esta desgraceira...

quinta-feira, 26 de junho de 2014

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Não estou habituada a que, em determinados aspectos da minha vida, me aconteçam coisas boas ou, pelo menos, merecidas. Tenho uma sorte desgraçada para determinadas circunstâncias da minha vida e não há nada que me corra bem nesses domínios.

Agora entreabriu-se uma frincha de uma janela e eu ganhei esperanças. Sonhei e sonhei e desejo ardentemente que se concretize. Por isso, que os astros se alinhem e que a sorte esteja do meu lado...

Momentos Felizes

O meu pequeno acordou super bem disposto e assim se manteve todo o dia. Alegre, risonho, muito risonho. Logo ele, a quem é tão difícil, às vezes, arrancar um sorriso…
Estou capaz de desconfiar de tamanha proeza (já diz o ditado: "quando a esmola é grande, o pobre desconfia"). Mas para já, deixem-me mas é aproveitar porque dá realmente gosto...

Missão em marcha #2

O ecoponto também já foi despejado no seu destino.
Duas malas do carro cheinhas, minha gente. DUAS!

terça-feira, 24 de junho de 2014

Missão em marcha

A cozinha já tem outro ar.
Agora estou a começar a atacar o Monte Evereste!

Se a casa se arrumasse sozinha

Era um espectáculo, uma maravilha, um descanso. Mas não arruma e eu tenho de dar conta do recado. Mas ora perco o foco, ora passo pouco tempo em casa, ora adormeço, ora não me apetece, ora o rapaz não deixa, ora o homem não quer…

CHEGA!!!

A partir de hoje, meus amigos, palavra de honra que isto vai levar uma volta. E das grandes!
Esta casa está um caos: não se pode entrar num único cómodo e dizer que está sequer razoável. A roupa para passar, essa danada, ui, acumula-se de dia para dia e já formou um pequeno Monte Evereste… Isto está uma VER-GO-NHA…

Mas a partir de hoje, começa o plano de desintoxicação deste lar. Porra, isto tem de levar com um rumo e com uma rotina, para ir ao sítio!

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Vai Brasil

És a minha segunda nação e também fazes partes das minhas origens, da minha história.
Já que o Portugal do meu coração está em dificuldades,  ao menos tu para me deixares gritar golo mais frequentemente...

Entretanto, não pensem que não tenho fé em nós.  Eu continuo a acreditar, e hei-de fazê-lo até não ser possível.  E quando não for, hei-de apoiar os nossos jogadores, pois não podemos estar do ladp deles SÓ quando a coisa corre bem.

domingo, 22 de junho de 2014

Isto podia ter corrido mal

Acabado o fim de semana, lá saímos de Murça em direcção a casa. O tempo estava solarengo e nada fazia prever a tempestade que iríamos atravessar. Mas a verdade é que ela chegou, surpreendeu-nos e deixou-nos à beira de um colapso.
Eu, típica cagarolas, entrei em pânico. Ia atrás com o menino e de repente deixei de ver sequer um palmo depois do vidro. Era tanta chuva e um céu tão escuro que não era possível ver absolutamente nada além do vidro. Os carros começavam a abrandar, mas não era seguro, pois não víamos se haviam carros à nossa frente. Quando o homem começou a parar o carro, vejo através do vidro de trás o carro que seguia atrás de nós derrapar, e não conseguir parar… Já só pensava no pior, enquanto apertava o pézinho tranquilo do meu pequerrucho, que permanecia num sono profundo e sereno.
Para susto, chegou. Nunca tinha atravessado tamanha intempérie. E pior, com um filho no mesmo carro!

Impróprio para cardíacos #3

Estamos a jogar, o que já é bem refrescante face ao último jogo. Mas isto é cá uma guerra de nervos....

O pequerrucho anda nas nuvens! Tem andado de carro ou de carrinho que é uma farturinha, o que significa que tem dormido que se farta.
Depois é a luz dos olhos aqui da malta toda. Orgulho neste filho mailindo...

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Olá fim de semana!

Hoje é dia de fazer malas, encher o carro, sair e passear. É dia de ir visitar outros locais, visitar amigos e matar saudades. É dia de namorar e de fazer o primeiro passeio com o bebé mais lindo e fofo do mundo e arredores. Hoje é dia de felicidade.

(Nem tudo são rosas. Passar três dias fora com a criaturinha implica uma logística danada).

terça-feira, 17 de junho de 2014

Impróprio para cardíacos #2

Este episódio de Amor à Vida estava capaz de fazer chorar as pedras da calçada. 
Mas grandes interpretações, principalmente a da Paola e a do Mateus. So-ber-bo. Fiquei toda arrepiadinha com cada segundo dessas cenas, só de pensar se tudo aquilo fosse real...

Leite Materno vs. Leite Artificial

O meu filho toma leite artificial (LA) desde que nasceu! Pois é, eu fui abençoada com duas tetas, mas as pobres coitadas calharam numas mamas muito pouco produtivas. Nos primeiros dias, no hospital, portanto, as enfermeiras bem tentavam espremer de um lado e de outro, mas saía muito pouco. O coitadinho, esganado de fome, esgoelava-se a berrar porque já não lhe bastava ainda estar a aprender a arte de mamar, como ainda tinha de haver pouca quantidade, só para lhe dificultar a vida.
Logo no primeiro dia, vendo o sofrimento dele e o meu desespero, as enfermeiras deram-lhe logo LA, sempre depois de o obrigarmos primeiro a mamar um bocadinho.
Viemos para casa e as instruções médicas eram simples: a criança não ia sofrer de fome se não havia justificação para isso e se estava visto que eu não seria grande produtora de leite. Portanto, dar Leite Materno (LM) sempre, em primeiro lugar, mas dar sempre o biberão, para o saciar. A verdade é que ele mamava nas duas mamas e mesmo assim devorava o biberão, de seguida, em segundos.

Ao fim de um mês neste sistema, o leite foi secando. Confesso que tinha aquela ideia super romântica acerca de amamentar um bebé, o meu bebé. Queria muito fazê-lo e não me importava, nem me importo (!) com as questões estéticas. Mas já ia mentalizada de que podia assim não ser. A minha avó materna não teve leite, a minha mãe também não. Seria provável que eu tivesse pouco também. Mas isso, apesar de tudo, foi uma desilusão. Principalmente porque a primeira experiência de amamentação, e as seguintes, foram uma tortura!!!

Como ele não pegava na mama (pudera, não lhe saía nada!), as enfermeiras e auxiliares vinham ajudar e era cada uma a espremer, literalmente, a minha mama, para o ajudar. Ora vamos lá ver, meus amigos: sair de uma cesariana, estar toda rebentada e cosida, chegar e ser espremida por todos os lados, ainda não podendo reagir (fiquei 24h deitada), não é propriamente agradável. Não. Doeu e doeu que se fartou. E doeu em todos os sentidos: no físico, porque aquilo literalmente rebentava comigo; mas partia-me o coração ver o meu bebé, tão pequenino e indefeso, berrar desalmadamente de fome, sem eu naturalmente o poder saciar.

Mas não foi um drama. Havia solução e resolveu-se. Com fome é que ele não ficou, vos garanto! E mais, no dia da visita a casa da enfermeira, ela ainda mandou uns bitaites, que não tinha nada que lhe dar suplemento. Oi?! Então eu venho do hospital, com ordens médicas, da pediatra, para lhe dar o biberão, e vem-me a fulana dizer que não posso?! Mas e quê, ia deixar o rapaz morrer de fome? 

Qual é o problema disto? Pois, o mal está na generalização. Há muitas mulheres que não dão de mamar, porque apenas não o querem fazer. Não concordo minimamente com isso, principalmente se for por razões estéticas. Mas isso sou eu. Acho um ato de egoísmo, mas não sou ninguém para julgar. Acredito e defendo que os bebés devem tomar LM sempre que isso for possível. Mas se não for, então não se vai andar a insistir com o desgraçado, só porque sim, porque parece mal não dar de mamar. Não. 
Eu faço parte de um grupo de mães no facebook, cujos bebés nasceram mais ou menos na mesma altura. E a amamentação e um tema quase tabu. Quando surge alguma a afirmar que, por algum motivo, está a pensar dar suplemento (mesmo que, no caso, mantenha o LM) ao bebé, vêm logo todas em coro dizer que não, que não vale a pena. Que a mama chega. E que leite de mãe é sempre bom. E suficiente. E cura os males deste mundo e do outro. Isso irrita-me.

Cada caso é um caso. E cada um é como cada qual. Não somos ninguém para julgar os outros e, principalmente, opinar em relação aos filhos dos outros. Há crianças que não se satisfazem só com. Mesmo que mamem muito. Há mães que pura e simplesmente não têm leite. E, minha gente, para isso é que foram criados leites artificiais, para que nenhum bebé morresse por falta de alimento. 
Mas acho que, algures na nossa sociedade, se incutiu a ideia fixa e indiscutível de que a amamentação é uma obrigação, seja em que condições for, e que a mãe tem mais é de fazer os possíveis e impossíveis para a criança se saciar com a mama. Mas isso não funciona, nem pode funcionar, dessa forma. A vida não é preto e branco… Nem acho que uma mulher deva amamentar obrigada, contrariada. Não é bom para ela nem para a criança. Amamentar deve ser uma ato de amor, de afecto e cumplicidade. Não uma obrigação, uma tarefa.

Venha daí uma corrente positiva para a minha pessoa...
Era tão importante conseguir alcançar este objectivo. Agora não depende de mim e por isso só posso fazer muita força para que se concretize...

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Ainda gozávamos com nuestros hermanos. Ok. Não somps campeões europeus nem mundiais. Mas ainda assim..

Impróprio para cardíacos

Não há condições.  Uma pessoa prepara-se para vibrar com o jogo, cheia de esperança e depois é isto!
Alguém avise os nossos queridos que agora é a sério?

Bom dia!

Hoje é um dia importante.  E eu dormi três horas.
Doses industriais de cafeína precisam-se!!!!

Boa semana ...

sábado, 14 de junho de 2014

Malditas insónias.  Isto não são horas de se estar acordada, considerando que dentro de um par de horas a cria acorda!

A vida é feita de pequenos prazeres #5

Hoje, seguindo esta sugestão, da querida Luísa Alexandra, eis que se bimbou um bolinho de nata e farinha de arroz, ao qual adicionei sementes de papoila (infelizmente, exagerei um pouco na dose).

Muito bom.

Gostos não se discutem


Mas não concordo minimamente que a Cláudia Leite estivesse melhor na abertura do Mundial do que a gata da J-Lo. Pelos vistos a primeira virou piada no Brasil por se parecer com a galinha Pintadinha.
Realmente, tanto dinheiro e mão-de-obra investidos na fatiota para sair isto…

 

Delícias da maternidade #3

Começar o fim de semana com o meu amor pequenino enrolado nos meus braços,  a dormir profundamente. Isto, é amor.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Fui a única a ficar genuinamente feliz pelo facto de a Espanha ter levado uma goleada?!

(Eu até gosto muito dos espanhóis,  apenas não engoli os últimos mundial e europeu).

Um hino ao amor

Hoje é Sexta-feira. 13.

Há exactamente 11 anos, também era Sexta-feira. 13.

Há exactamente 11 anos, eu era uma adolescente de 15 anos, desiludida com o amor, e pouco crente de vir a ser merecedora de viver uma história feliz, de amor. Tinha 15 anos, está tudo dito.

Há exactamente 11 anos, por esta hora, estava ansiosa porque iria a um concerto que, ainda eu não sabia, mudaria toda a minha vida, para melhor. Mas naquele dia, há exactamente 11 anos atrás, só me interessava o facto de que ia com um grupo de amigas, e seus respectivos amigos, a um concerto. Sem pai, sem mãe. Era um dia de liberdade e felicidade.

Há exactamente 11 anos atrás, passei o concerto todo quase sem olhar para ti, mal sabendo que tu só tinhas olhos para mim. E terminei, descarada e desenrascada, a pedir-te o número de telemóvel. Sem segundas intenções, que eu não tinha feitio para isso.

Há exactamente 11 anos atrás, mesmo mal me conhecendo, fizeste questão de me vir entregar ao meu pai, no fim do concerto. Cheio de medo e vergonha. Mas foste (e diga-se que foi aí que conquistaste primeiro o sogro do que a namorada).

Há exactamente 11 anos atrás, no fim do concerto, ficámos horas a trocar mensagens no telemóvel, iniciando os preparativos para aquela que seria a melhor coisa que me aconteceu, a nossa história de amor: atribulada, divertida, triste muitas vezes, hilariante outros tantos, com altos, com baixos, com muita amizade e muito companheirismo. Com muito amor.

Hoje, 11 anos depois, agradeço aquela Sexta-feira que seria de azar. Agradeço teres cruzado o meu caminho e agradeço teres olhado para mim e, sabe-se lá onde, teres encontrado algo que te cativasse. Agradeço o teu amor e a tua amizade. Agradeço tudo o que me ajudaste a crescer e tudo aquilo que construímos juntos.

Hoje, 11 anos depois, temos um casamento, uma casa, um filho, um projecto comum, uma vida. E tudo isso cabe no nosso amor, na nossa história. Que começou a escrever-se há exactamente 11 anos atrás!



quarta-feira, 11 de junho de 2014

Publicidade: sim ou não?

(Este texto surge a propósito deste post e deste também, ambos do mesmo autor. Diga-se desde logo que os subscrevo inteiramente, mutatis mutandi).

Tudo na vida deve ter peso e medida. Tudo o que é em exagero, para mais ou para menos, é mau e prejudicial. Mas, tudo o que é feito com ponderação é perfeitamente saudável e aceitável.

A eterna questão da publicidade nos blogues chateia-me. Porque os blogues são privados e pessoais. São espaços criados e geridos por determinada pessoa, que os usa como bem entende. E quem os lê e visita, fá-lo porque de alguma forma se identifica com quem o edita.

Ora, eu não sou nem tenho qualquer ambição de ser uma blogger a sério.  Não me atribuo o talento necessário para isso, nem o tempo, nem o carisma. Tenho este espaço como uma terapia. Deixo aqui as minhas opiniões e partilho estados de espírito.  E só.
Mas há quem tenha blogues com uma projecção fenomenal e, se isso sucede, e porque de alguma forma os seus conteúdos interessam. Claro está que em 100 post, nem todos terão o mesmo interesse para um mesmo leitor. Mas o blog também não é escrito a pensar num só leitor.

Eu sigo vários blogues,  alguns bem conhecidos.  E encontro em todos eles textos que me deliciam e outros que não me interessam. Identifico-me com várias opiniões mas distancio-me flagrantemente de outras tantas. Gosto de imensos posts mas não me interesso minimamente por outros. Enfim, é assim mesmo a vida.

Os posts publicitários?  São-me indiferentes mas acredito piamente que criem bastante espécie a muitos invejosos que, só por saberem que à custa daquele post o seu autor está a tirar algum proveito, ficam danados. Isso chama-se inveja e só isso. Porque a verdade é que se não gosto de um post, não o leio e ponto.

E a verdade é que muitas vezes já me aconteceu ficar a conhecer algum produto bem porreiro precisamente porque li algum post sobre ele. É o caso disto, que conheci num post de publicidade escrito por uma das bloggers mais conhecidas da blogosfera. E também uma das que carrega mais haters. Curiosos? Naaaaah, só confirma o que escrevi até agora.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Sufocos da maternidade #2

O meu tesouro está, finalmente, a fazer reacção à vacina da BCG, que tomou ainda na maternidade. Ao fim de três meses e três dias. Tem pus e tudo.
O rapaz está na maior, pelo menos para já. Eu, hipocondríaca inveterada e mãe galinha de primeira viagem, estou em pânico e a controlar-me para não ir a correr para o médico.

Facto do dia #3

A propósito deste post, e mais uma situação a lamentar: na minha freguesia, o lar de idosos tem as janelas dos quartos voltadas para ... o cemitério.  Assim a dizer muito subtilmente: "aproveita aí porque não tarda estás aqui".

Coisas boas da vida

Feriado. Família. Amigos. Ar livre. Churrasco. Almoço tardio. Convívio.

Coisas boas, muito boas da vida.
Façam o favor de serem felizes.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

domingo, 8 de junho de 2014

Facto do dia #2

Estou a fazer as malas para o meu filho, com três meses e um dia, ir passar férias sozinho com os avós. Emancipação demasiado precoce.

sábado, 7 de junho de 2014

Delícias da maternidade #2

Há coisa melhir do que uma sesta com o baby mais lindo e fofo de todos os tempos, bem amarradinho a mim a dormir? Naaaah, não me parece.

Facto do dia

Sou uma sortuda. Muitos fazem milhares de kms para ver determinadas maravilhas geográficas. 

Eu, euzinha, tenho um Monte Everest a crescer no quarto de hóspedes, tamanha é a quantidade de roupa por passar, que se acumula de dia para dia...

sexta-feira, 6 de junho de 2014

3 meses.

De Salvador. De amor, um amor inigualável, avassalador. De alegria. De medo. De preocupação.  De partilha. De choros. De sorrisos. De paz. De aflição.  De culpa, ah essa culpa malvada. De muitas dúvidas e incertezas. Mas da certeza de todas as certezas: não voltava atrás filho, em momento algum pensava voltar ao momento em que não existias ou em que, apesar de já estares na minha barriga, não estavas conosco, aqui fora.

Parabéns a ti, filho. Parabéns a ti, papá. Parabéns a mim.

A concretizar

Eu preciso voltar a ler, e com urgência. E ando com uma vontade desmedida de ler este malandro.
1.º: gosto muito da querida da Cocó;
2.º: gosto muito da sua forma de escrever, tão leve, tão assertiva, divertida quando pode, séria quando é preciso;
3.º: identifico-me com o seu estilo de vida e a sua conjugação com a vida familiar;
4.º: admiro a coragem (4 filhos!?) e até invejo;
5.º: o último, mas o mais importante, agora também eu sou mãe e, apesar de ainda serem apenas três meses de maternidade efectiva (mais oito de preparação), já há culpas no ar.



Adoro

Malta que vai para o Facebook ou outras redes do género lavar roupa suja. Em público, portanto. Uns directamente. Outros com facadinhas indirectas que deixam no ar. Haja paciência.

Má experiência

Lembrem-me, por favor, para o caso de algum tipo de insanidade me afectar e eu esquecer o dia de hoje: nunca mais voltar a fazer leite de soja.

Sabe literalmente a feijão,  é horrível.  Além de que me deixou a Bimby toda queimada. Para não repetir.

Tenho cá para mim que ainda vou ganhar uma desinteria, de tanto me lambuzar em cerejas. Mas são tão, mas tão boas!
Não resisto!


quinta-feira, 5 de junho de 2014

As lembranças

Seguindo a mesma linha de raciocínio dos convites, também iríamos mandar fazer as lembranças. Até que entrámos, por outros motivos, numa das dezenas de lojas de chineses que há por aqui. Dei por mim especada em frente à ala das peças e pecinhas para colares, brincos e outras coisas feitas por nós mesmos.

Até que vislumbrei uma peça giríssima, que era um menino, daqueles que se usam em colares, pulseiras, brincos… E assim, do nada, tal como num filme animado, surgiu-me uma lâmpada bem por cima da minha cabeça, que me alumiou o cérebro e me fez saltar de alegria. E porque não construir, eu própria e o marido, um porta-chaves com um menino?! Porque não?!

O marido, habitualmente muito céptico, adorou a ideia e comprámos logo ali os elementos necessários para fazer uma amostra, sujeita à aprovação dos restantes elementos da comissão de festas!

Bem, toda a gente adorou o resultado. Simples, bonito, mas com significado.

Os convites #3

O envelope.
Simples. Elementar, até. Mas bonito (eu acho, claro)

Ai que saudades #2

Eu adoro cerejas. A-DO-RO!!! Aliás, eu adoro quase todas as frutas desta época, tipicamente frescas e sumarentas: morangos, cerejas, melão, meloa, melancia… Também são quase as únicas que como e gosto, por isso valha-me a primavera!

O que eu andava babada por umas boas cerejas. Gordas, vermelhinhas, sumarentas e docinhas. O que eu já sonhava com elas…

Hoje acabou-se o sofrimento. Acabou-se o desejo e o desespero. Hoje, pela primeira vez este ano, comprei e comi cerejas. E que bem que me souberam...

Porque eu mereço!

Digam lá se não sou uma sortuda!? Ontem, para o lanche, marcharam umas rabanadas poveiras. Afinal, em dia de passeio o homem transforma-se e dá-lhe para esses mimos e agrados.
Para ser em grande o regabofe, toca a trazer mais para sobremesa, para chamar o resto dos gulosos cá de casa para se lambuzarem...

Tão bom...

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Bom dia ***

Acordar com o filho, aos guinchos, todo feliz, a palrar todo maluco e a quase engolir as mãos é maravilhoso. Se pudesse nao ter sido às 7h da matina era capaz de ser mais entusiasmante. Mas não se pode ter tudo...

terça-feira, 3 de junho de 2014

I gotta feeling

Foi há quatro anos, no Mundial de África do Sul, mas permanece super actual, pelo menos para mim.
E esta é outra coisa que amo neste tempo: europeus ou mundiais de futebol. A selecção é a única equipa que me faz sentar 90 minutos a vet, e vibrar, com um jogo. E adoro isso. Adoro o ambiente mais leve que se sente nesses tempos. Adoro o facto de as notícias serem todas à volta desta temática. Adoro a mística que paira no ar. O orgulho.

E falta pouco, muito pouco, para o Mundial de 2014!!!

Cheira bem

Não, não cheira a Lisboa.  Mas até que podia, porque também em Lisboa se comemoram as festas Antoninas.
Para mim, é só uma das épocas mais felizes e nostálgica s do ano. Adoro o cheiro que se faz sentir nas ruas, de fogueiras e braseiros, de sardinha assada, de manjericos verdes e bonitos, de farturas, bifanas, pães com chouriço, de pipocas e de algodão doce. Adoro os sons: dos pregões dos feirantes, ou dos animsdores dos carrósseis, dos vendedores de marroquinaria, das senhoras das farturas, das procissões e marchas, da alegria das crianças a correr na multidão,  dos concertos gratuitos na cidade. Gosto das cores de que a minha cidade se enverga, as luzes dos carrosseis, os fatos dos figurantes das marchas e procissões,  as multidões,  os carros alegóricos,  os painéis luminosos.
Em Junho, revisito a minha cidade e lembro porque amo cá viver. E porque amo estas festas, em especial.

Só espero, e como não podia deixar de ser, poder passar todos esses sentimentos ao meu filho. E espero ajudar a criar nele as recordações que os meus pais me ajudaram a criar. Espero desfilar com ele por entre a multidão,  levá-lo a andar nos carrosseis, criar com ele novas tradições e cumprir antigas.

E declaro abertas as Festas Antoninas de 2014!!!

domingo, 1 de junho de 2014

Puro amor

Olhar para o meu filho, a dormir no meu colo, com uma expressão de satisfação e serenidade próprias de quem acabou de encher a barriguinha e não tem forças sequer para segurar a cabeça é absolutamente enternecedor. Não me canso de o fazer. E de me sentir cada vez mais apaixonada por ele.

A caminhada do Pijama

Hoje, e depois da noitada de ontem, foi dia de acordar cedo e com boa disposição porque realizava-se por cá, tal como em 9 outros concelhos, a caminhada do Pijama do Dia da Criança, promovida pela instituição Mundos de Vida e patrocinada pela EDP.
Para quem não sabe, a Mundos de Vida é uma instituição de solidariedade social que acolhe crianças,  tem lar de idosos, infantário e berçário.  Além disso, promove igualmente a iniciativa das famílias de acolhimento, fazendo a ponte entre crianças,  famílias biológicas e famílias de acolhimento. Como há muito poucos apoios às famílias de acolhimento, nomeadamente apoios financeiros, a Mundos de Vida organiza frequentemente diversas iniciativas para captar a atenção das pessoas para esta questão e esta caminhada foi uma forma genial de o fazer. E aqui entrou a EDP, que contribuiu doando um determinado montange por cada pessoa inscrita nesta caminhada. E foram milhares.

Mas apesar de o propósito ser ajudar as famílias de acolhimento, a verdade é que esta iniciativa conseguiu outras coisas, como juntar amigos e familiares,  pais e filhos, crianças ne adultos, todos unidos por uma causa. Mas, e não menos importantes, unidos, ao ar livre, a passesr pela cidade, na brincadeira, em convívio e actividade física. Foi francamente bonito ver a quantidade de pessoas que aderiram em família ou em grupo.

Ah, faltou-me referir que a participação nesta caminhada exigia um dress code no mínimo insólito: pijama. O que não é, aliás,  novidade, pois existem outras iniciativas da instituição que também inclum esta indumentária.  Bem, no fim de contas este factor só serviu para tornar ainda mais divertida esta iniciativa. Os meus parabéns aos organizadores e aos que a apoiaram, porque valeu de facto a pena e espero que tenha alcançado os objectivos.