sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Maldita constipação

Andava eu toda feliz e contente porque o inverno, apesar de estar a ser muito rigoroso em termos de gripes e constipações, ainda não se tinha lembrado de mim, que fico doente com qualquer aragem e passo essa estação sempre doente ou ranhosa, vá.

MALDITA-A-HORA!!!!!!

Agora cá estou eu, com o nariz todo entupido, a garganta arranhada, uma sensação angustiante de ter sido atropelada por um TIR e uma vontade de dormir que nem é bom!

Para a próxima fico de bico fechado, não vá o diabo tecê-las. 

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Delícias da maternidade

Hoje vi o meu príncipe em três dimensões e estou até agora a ver se paro de babar. Foi tão delicioso que dava tudo para que o tempo tivesse parado naquele momento.
Todo ele gorducho e bochechudo, com os contornos do rosto tão fofos e definidos. E atrevidote, a lançar um sorriso aos papás...

Não sei como não derretemos.

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Resolução de 2014

Esta é quase uma ordem de mim para mim. Apesar de que no ano em causa acho que vai ser tarefa muito inglória de realizar. Cheira-me, não sei bem porquê. Ou até sei.
Mas de todo o modo, preciso urgentemente retomar o contacto com os livros, os romances, as novelas...

domingo, 26 de janeiro de 2014

Gula feliz

Hoje queria fazer um leite creme para agradar à cunhada e enquanto fazia o jantar do marido pus a "mariquinhas" a trabalhar e ele ficou a fazer. No fim, como sempre, sobraram-me seis claras e comecei a magicar no que fazer com elas...
Lembrei-me de tanto ouvir falar no bolo de claras e decidi experimentar. Já tinha feito uma vez e não tinha gostado, mas a receita acho que era diferente e de qualquer modo usei claras congeladas. Por isso, resolvi ir à segunda tentativa. Saiu há pouco do forno e quase posso afirmar que é dos melhores bolos que alguma vez fiz. Está super crocante por fora e super fofo por dentro. E é bem simples e delicioso, como eu gosto. 




Ingredientes

6 claras
220 gr de açúcar
220 gr de manteiga
190 gr de farinha
20 gr de farinha Maizena
1 colher (chá) de açúcar baunilhado
1 colher (chá) de fermento Royal
Acessórios

Borboleta
Preparação

Colocar a borboleta e bater as claras em castelo durante 6 min./temp.37/vel.3 1/2.
Caso se usem claras congeladas, colocá-las no copo e dar uns toques turbo para as desfazer. Depois bater em castelo.
Com as claras já montadas, e ainda com a borboleta, programar 3 min./temp.37º/vel.3, juntar os açúcares e deixar fazer merengue.
Colocar a manteiga, sempre com temperatura, e bater até esta derreter.
Adicionar a farinha, a Maizena e o fermento e envolver com a espátula.
Levar ao forno pré-aquecido a 180º durante cerca de 30 minutos.


(O desafio vai ser não o comer todo sozinha. Bem, posso sempre alegar em minha defesa que eu não estou sozinha, como por dois... Naaaa, acho que não pega!)

sábado, 25 de janeiro de 2014

Baby things

Não há coisa que nos anime mais o espírito do que tratar de coisas de bebé. Até as tarefas mais chatas e aborrecidas passam a ser deliciosas!

Como passar a ferro, meus senhores. Odeeeeeeeio passar a ferro. Mas se forem umas peças minúsculas e tão fofas, passo a adorar… Vá-se lá perceber coração e cabeça de mãe...

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Bolinho no forno, visitas a caminho.
Previsão: serão mais que agradável!
A cada dia fico mais apavorada com a imagem do parto, mesmo sabendo com cesariana. Mariquinhas como sou, acho que basicamente tudo o que de mal pode acontecer, hipoteticamente, me há-de acontecer a mim...

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Bom dia!

É segunda-feira, acordei com o sol a invadir o quarto e para mim, nada melhor para me fazer comecr bem um dia, uma semana.

Agora o pequeno-almoço e idealmente um café para me fazer entrar nesta semana nova com a energia toda...



domingo, 19 de janeiro de 2014

és uma dona-de-casa-desesperada

quando vem um Domingo de Sol e ficas felicíssima porque vais, finalmente, poder secar roupa!

Co-adopção

Quanto mais nos tentamos convencer de que somos um país aberto, solidário, em franca mudança de mentalidades, mais criamos razões que nos contradizem.

Primeiro foi o casamento homossexual. Um drama, um preconceito pegado, acesas discussões pelos motivos errados.
Agora a co-adopção. E o problema é sempre o mesmo. A sociedade portuguesa nem sequer sabe sobre o que vai opinar porque, para a maioria das pessoas, que não entendem leis nem esses conceitos jurídicos, até porque não têm de o fazer e ninguém se deu ao trabalho de esclarecer devidamente, a co-adopção é a adopção por casais homossexuais, ponto.
Daí que se assistam nos cafés, parques, à porta de igrejas, nas filas do talho ou das finanças, às conversas mais estapafúrdias possíveis. Porque as pessoas não sabem do que falam. E se disso em certa parte não têm muita culpa, já o têm por, mesmo desconhecendo o tema, terem convicções tão profundas e correctas sobre o mesmo.

Eu confesso. Eu sou uma mente aberta e que tenta adaptar-se aos novos tempos. Mas não nego que há muitas coisas que ainda me fazem uma espécie de confusão, muito possivelmente porque no meio onde me insiro nunca fui obrigada a lidar nem ver certas coisas. Como casais homossexuais. Respeito imenso, não tenho nada contra, mas confesso que me intriga um pouco o conceito e talvez porque nunca conheci nenhum, nunca conversei com nenhum… Mas não é por isso que não lhes reconheço a existência e que deixo de lhes reconhecer direitos essenciais. Que a palavra casamento me intriga e me choca um bocadinho, vá, ok, admito. Mas continuo a entender que era preciso criar um qualquer instituto jurídico que os protegesse legalmente, porque é disso que o casamento se trata, do reconhecimento legal de uma união estável, duradoura, com a qual as partes se quiseram comprometer.

Se me faz confusão uma criança ser criada por dois homens ou duas mulheres? Um pouco. Não por serem dois do mesmo sexo mas por serem um casal, ambos a assumir a mesma figura paternal ou maternal. Se acredito que essa criança possa ser ostracizada? Mas não foi a semana passada que um adolescente de 15 anos se suicidou por sofrer bullyng, mesmo sendo filho de um casal "normal?


Agora,
1.º: as crianças são cruéis por qualquer motivo, ora porque aquele é gordo demais, alto demais, baixo demais, magro demais, porque fala pouco, porque fala muito, porque é preto, porque é amarelo… Não me parece que os putos estejam ansiosos à espera de mais um argumento.

2.º: aquelas crianças a quem se destina esta lei já têm, repito, JÁ TÊM dois pais ou duas mães porque a realidade delas já é serem criadas por um casal homossexual. Nada vai mudar na vida delas, na cabeça delas, no ambiente delas. Bem, mudará a certidão de nascimento, em que a segunda figura parental será reconhecida legalmente, o que até agora não acontece!

3.º: esta lei destina-se a proteger as crianças que foram adoptadas ou concebidas por apenas um dos elementos do casal em caso de morte desse elemento. Porque à morte dele, o companheiro/a é um perfeito estranho em termos legais para a criança, o que implica que a criança, que sempre viveu com o casal, perdendo um deles pela morte perderá necessariamente o outro, que não tem quaisquer direitos parentais! Tendo em conta que muitas destas crianças foram adoptadas e já provêm de lares desfeitos, será demasiado agressivo permitir essa nova tragédia familiar…

Por todos esses motivos e por muitos mais, sobre os quais passaria aqui a tarde a discorrer, eu apoio o co-adopção em Portugal. E tenho pena que este assunto não esteja suficientemente difundido e esclarecido para que todos pudessem dar uma opinião consciente e responsável.

sábado, 18 de janeiro de 2014

Almoço tardio

Dá numa missão de desenrascar algo rápido mas muito saboroso, com um aspecto apelativo, perfeito para a única refeição a dois do fim‑de‑semana.


Sabe bem começar o fim de semana na cama, a ouvir a chuvinha cair, sem hora para levantar e com boa companhia... Revigora corpo e mente, ajuda a descansar da semana e é tãaaaao bom...

Pena é o peso da consciência que ven a seguir ... 

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Bem, já que não entro em roupa nenhuma que goste. Que tenho o armário reduzido a meia dúzia de peças, todas elas meias sem graça. Que não se justifica comprar roupa nesta altura. E que a oferta para grávidas é pouca, cara e sem graça…

Ao menos consolo as vistas nos saldos virtuais…








Mas também consigo elevar a auto-estima porque mesmo neste estado lontra-obesa-com-uma-barriga-linda-mas-gigante, sei que não faço ESTAS figuras. Really?







Date night

Quarta foi noite de compras, para o nosso príncipe claro, e de cinema. Dizem as más línguas que devemos aproveitar até Março para sair muito, namorar muito, ir ao cinema muitas vezes. Dentro dos nossos possíveis, vamos tentando.

O eleito foi The Hunger Games, que estávamos há uns tempos para ver. Em geral, gostámos, apesar de me parecer um pouco mais parado que o 1.º. Ah, e com a desvantagem de acabar mesmo no clímax da acção, o que se justifica por se tratar de uma trilogia mas, ainda assim, poderia ter sido mais atenuado.....

Sabe tão bem sair assim a dois, aproveitar... Passear de braço dado, como dois palermas apaixonados... 

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

A vida é feita de pequenos prazeres

Como ir a casa para almoçar com o querido marido que, entretanto se dedicou às lides domésticas e fez uma maravilhosa quiche para o nosso almoço, deixando a cozinha perfeitamente limpa e arrumada!

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Não sou viciada em promoções nem gosto de histerismos relacionados com isso (desde limitar a alimentação só ao que apanhar em promoção, ou deixar de comprar isto, ou correr milhentos super's só para ter isto ou aquilo em promoção). Mas gosto de poupar e cada vez mais estou atenta às promoções.

Ultimamente o meu maior aliado em promoções é o Pingo Doce. Acho que no momento é a cadeia que oferece promoções mais credíveis e vantajosas para os clientes e com a clara vantagem de que em cada folheto há sempre algo que interesse a uma larga escala de consumidores. E depois é aproveitar e fazer stock desses produtos.

Ainda hoje lá fui às comprar. Ia com interesse nuns produtos específicos, em promoção. Acabei por comprar outras coisas em falta em casa, estando sempre atenta ao folheto e ao que estava em promoção. Acabei com um desconto final de 24 €, acrescido de 2 € para descontar na BP. E que feliz que saí...

A Bola de Ouro

Ontem Portugal esteve nas bocas de todo o mundo. E por mão de quem? Do homem mais amado e mais odiado de todo o Portugal... E fiquei de coração cheio e lágrima quase no canto do olho.

Eu não ligo a futebol. Não percebo, não gosto, não vejo jogos. Abro uma pequena excepção para a nossa grande Selecção, mas não passa daí! De resto, não conheço jogadores e só conheço as equipas maiores e mais conhecidas.

O Ronaldo é o caso que mais me irrita, tamanha é a multidão de portugueses que o odeia, que lhe desejam mal e não reconhecem o talento e o esforço que ele representa. Porque acima de talentoso, ele é um lutador e já deu provas disso. Pode, em alguns momentos, ser um pouco arrogante quanto ao seu desempenho na profissão até porque, convenhamos, ele é bom e sabe que o é e, para muita gente, isso é facilmente confundido com arrogância.
Mas ele ajuda o seu amigo. Ele nunca esqueceu as suas origens, a sua família, que tanto o ajudou e que ele agora faz questão de manter bem e próximo dele. Ele é solidário e não faz questão de publicitar os seus actos.

Mas ainda assim, o escárnio e o ódio com que o enfrentam é medonho... Ontem, passei o dia a ouvir pessoas torcerem pelo Messi, que o Ronaldo não merece nada, não é português, não joga nada, pura e simplesmente não gostam dele e sendo assim, não merecia a bola de ouro. Na hora em que anunciavam, tinha gente quase a rezar para que não fosse ele o vencedor.

Oi?! Como é?!
Compreendo que não gostem dele e gostos não se discutem. Ponto. Mas não havendo mais portugueses na corrida, então ele deveria ser a nossa prioridade na torcida. Mas vá, ainda que não fosse, que fosse ao menos indiferente. Mas torcer contra um dos nossos? Alguém que leva o nosso nome bem alto lá fora, como poucos alguma vez o fizeram?

A verdade é que o nosso Ronaldo ganhou e foi bem merecido. E provou a todos os que o odeiam que é um ser humano grato pelo seu percurso e pelo seu sucesso. Que é bondoso e que sabe falar, do coração. E deu uma valente lapada a todos aqueles que o desdenharam todo o dia!

Parabéns Ronaldo.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Adeus Semana.

Olá Fim de Semana! Sê generoso comigo, deixa-me fazer as dezenas de coisas que quero fazer, e vê se me livras desta tosse infernal que ainda me vai fazer cuspir os pulmões.

Obrigada.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Ainda os problemas da saúde em Portugal

A minha avó está nas urgências do hospital aqui da zona desde as 14.30h, com uma inflamação severa num olho.

Não foi atendida ainda. Deram-lhe pulseira amarela e, atendendo às dezenas de pessoas que estão paa lá com uma mera gripe, está há 5 horas para ser vista.

O ridículo? Este hospital não tem oftalmologia e o mais certo é depois terem que a reencaminhar para um outro, para ficar mais umas horas à espera.

E este é o estado da saúde em Portugal.

A 1ª vez

Eu sei. Para quem tem Bimby isto pode parecer um pouco ridículo. E até é. Nas pronto, que se há-de fazer? Uma pessoa quer tanto ir para as coisas mais elaboradas que deixa de experimentar as mais simples que, muitas vezes, são as mais surpreendentemente deliciosas!

Isso aconteceu-me hoje. Sempre tive curiisidade em experimentar o Apple Crumble. Mas nunca passei daí. Adiei, adiei, adiei.

Até que estes dias, num grupo no facebook que até nem tem nada a ver com culinária, alguém postou foto de um e me deixou severamente tentada a experimentar. Comprei maçãs no dia seguinte e fiquei à espera que a vontade viesse. E veio hoje.

Fui almoçar com o marido, a casa. E já tinha deixado o almoço bem adiantado. Lembrei-me da minha ambição culinária e fui ver quanto tempo levava a receita: decisão imediata - VAMOS TER SOBREMESA para o almoço. Meti mãos à obra a descascar as ditas maçãs e o homem apareceu para ajudar no resto. Enquanto preparava o almoço e almoçávamos, aquilo tostava no forno...

Bem, o resultado foi DI-VI-NAL!!! Nunca pensei que fosse tão, mas tão bom... Puramente delicioso e ridiculamente simples de fazer. Agora, sem dúvida, vou começar a comprar mais maçãs para este lar...

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

A polémica retirada de cachecóis

Eu não sou Benfiquista. Não interessa qual o meu clube, se é que o tenho, mas não sou Benfiquista. Aliás, não aprecio futebol e, apesar de ter um clube mais querido, a maior parte das vezes mal sei se está a ganhar ou a sua posição na tabela do campeonato. É-me, pura e simplesmente, indiferente!

Morreu o Eusébio e, mais do que merecidamente, o mundo do futebol uniu-se em homenagens. Mais os benfiquistas, por ter sido esse o seu clube. Mas como muitos afirmaram, o Eusébio é de Portugal, é de todos!

Mas pelos vistos não era. Nem é.

É absolutamente indecente o que fizeram aos cachecóis de outros clubes, mesmo em cima da estátua daquele que era o grande herói dos Benfiquistas. Mas, pelos vistos, alguns desses Benfiquistas respeitavam muito pouco o seu clube e a sua maior estrela de todos os tempos, porque não hesitaram a vandalizá-la durante o período de luto.

E agora o Benfica retirou os cachecóis, com a manifestação da intenção de os repor. Saúdo totalmente. Mas então, se assim era, retiravam todos. Os susceptíveis de vandalismos e os do Benfica. E assim ficariam todos em pé de igualdade e até se aplicaria um leve castigo aos que acharam por bem proceder àqueles actos de vandalismo.

domingo, 5 de janeiro de 2014

Bolos de Arroz

A 1ª incursão gastronómica de 2014 e o 1º trabalho da minha querida Bimby...


A receita vem no Livro "Truques e Dicas"...

(Isto era suposto ter sido publicado há dois dias, mas vi agora que estava em rascunhos...)

O fim das férias

O regresso à rotina é uma coisa tramada e para a qual nunca se está verdadeiramente preparado. Nem lá perto.
Amanhã chega ao fim o período mais saboreado de férias que tive nos últimos tempos. Gostei muito das de Agosto, mas basicamente todo o tempo que tive de férias foi fora, em passeio. E isso é muito giro, mas uma pessoa nem chega a mentalizar-se que entrou de férias e que elas acabaram. É quase como se aquele período deixasse de existir. Não estive em casa, não usufruí dela (na altura também não tinha…), não fiz coisas a dois, receitas, arrumações…
As férias do Natal passado foram mais do mesmo. O pai chegou pouco antes do Natal, tirei poucos dias e os que tirei voaram, com a azáfama dos últimos dias antes do Natal, nos recados para este e para aquele, nas compras de última hora, na preparação de uma mega festa surpresa… Enfim, as férias acabaram e nem dei por elas…
As anteriores tinham sido as do casamento e estas, oh esssas, foram ainda mais voadoras e fugazes…

Desta vez, contudo, foi diferente. Dei-me ao luxo de parar mais cedo e de orientar o meu trabalho também mais cedo para, nos últimos dias, poder sair cedo e estar com a família, fazer recados… E depois parei. Mas parei mesmo. Fiz um stop e prometi a mim mesma que ninguém me iria chatear nestas férias. E assim foi.

Saímos. Namorámos. Fizemos arrumações em casa. Recebemos amigos e família em casa. Fomos jantar fora. Fomos a casa de amigos. Fomos ao café. Fomos às compras para o nosso tesouro. Voltámos às compras para o tesouro. Comprámos móveis. Montámos móveis. Vimos filmes. Namorámos outra vez. Passámos serões no sofá. Comemos chocolates. Muuuitos chocolates. Acordámos cedo. Acordámos tarde. Fomos ao médico. Vimos o nosso tesouro…

Foram, sem dúvida, umas férias muito bem aproveitadas, que deram para quase tudo aquilo que quisemos (na verdade, nunca dão para tudo, até porque nós, seres humanos, nunca estamos totalmente bem com nada). Mas acabaram.

O mais-que-tudo regressou ontem ao seu trabalho. Eu regresso amanhã. Mas para me começar a animar para a realidade, eis que hoje já deitei mãos à obra para algumas tarefas domésticas… Ah, e já comecei também a trabalhar em casa, a adiantar e planear o dia de amanhã…

Agora, em Março paramos outra vez. Se não fora antes. Mas acredito que esse será o período que voará mais depressa!


Ontem, para suavizar o regresso ao trabalho do maridão querido, eis que lhe preparei um lanchinho singelo e acolhedor. E pronto, lá se bimbaram uns brioches do livro base...



quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

O Saldo

2013 já passou e não consigo deixar de fazer um balanço. No meu caso, sai positivo, muito positivo.

Foi um ano intenso, marcante e alucinante. Fiz milhares de coisas, mas deixei outras tantas para fazer, como sempre. Acho que é o mal de querermos fazer tudo, abraçar o mundo e deixar a nossa marca.

Foi o ano em que iniciámos o nosso maior projecto, e em que ele se concretizou. O início, vá. E a coisa ainda vai a pouco mais de meio e já nos proporcionou alegrias que ultrapassam as nossas expectativas. Foi o ano em que, definitivamente, a nossa vida começou a mudar, porque mudar mesmo, assim à séria, só agora em 2014!

Foi o ano em que ficámos "desalojados" e vimos a nossa casa NOVA em pedaços, sem solução, com o problema a arrastar-se meses e meses a fio. Em que vimos a casa ficar pronta, depois de tanto sofrimento e preocupação e, mesmo assim, sabemos que não é definitivo. Olhamos para o chão, para os rodapés, para os armários, e cada vez que olhamos surge um defeito novo, que nos põe logo em estado ALERTA MÁXIMO!

Foi o ano em que, finalmente, passei nos exames, depois de um ano inteirinho à espera de repetir um só!

Foi o ano em que, consequentemente, comecei a exercer e a gozar um pouco daquela que é a minha vocação, a minha paixão.

Mas foi também o ano em que profissionalmente desanimei muitas vezes, porque vida de estagiário não é fácil mas a minha complica-se todos os dias…

Em 2013 conheci pessoas fantásticas, que trouxeram algo de novo e refrescante ao meu mundo.

Fui de férias em família para um sítio maravilhoso, em 2 semanas inesquecíveis e de pura aventura. Ah, e estive em New York, algo que nunca pensei conseguir tão cedo…

Foi um ano em que chorei. Em que ri. Em que sofri como uma desalmada. Mas em que fui brindada por alegrias imensas. Foi um ano em que me desiludi. Mas também em que me surpreendi com a bondade de certas pessoas. Foi um ano em que me zanguei com a vida. Mas em que muitas mais vezes me congratulei de a ter e da sua generosidade comigo. Foi um ano em que ajudei e em que fui ajudada. Sorri e fiz sorrir. Chorei e fiz chorar.

Mas o mais importante para mim, acima de tudo, é que terminei 2013 como comecei: com saúde e com toda a minha família à minha volta. E venha o que vier, aconteça o que acontecer, esse é o maior tesouro que cada novo ano nos pode reservar.