quinta-feira, 30 de maio de 2013

O problema da PRIMARK

É ser barata, muito barata. Bem, nem sempre, porque sou das primeiras a afirmar que há lá muita pecinha que é demasiado cara para a qualidade que tem.
Mas ainda assim, no geral, a PRIMARK é a raínha dos preços baixos. Pode não ter as melhores das qualidades, mas who cares? A verdade é que por muito que saiba que aquela determinada peça vai durar apenas aquela estação e o início da próxima, pelo preço que custa não me importo. Prefiro ter 20 daquelas do que uma que custa o que custam duas ou três iguais da PRIMARK. Claro que não prescindo da qualidade de certas marcas, mas ainda assim, para apostar numa maior variedade de roupa, é óptimo!

O problema de lá ir é que nunca se vem de mãos a abanar e saco vazio. Há sempre uma pechincha que vale a pena. Há sempre uma bujiganga que nos capta a atenção e ataca a carteira e não conseguimos resistir. O problema é que tão barato que tudo é, quando chegamos à caixa e somamos os baratos todos, sai caro. Mas pelo menos, compensa ver o n.º de peças e o saco cheinho.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Há profisisonais e profissionais.
Há os que amam a sua profissão e encontraram nela a sua vocação plena. Que se dedicam a 100% e põem em cada pequena coisa que façam toda a sua paixão e dedicação. São profssionais competentes e dedicados, preocupados e interessados, que estão disponíveis na generealidade do tempo.

Depois há os que trabalham por trabalhar. Os money makers, a quem só lhes interessa o proveito financeiro da profissão e, por isso, trabalham naquele horário, naquele espaço e depois, acabou-se. Não atendem fora de horas, não recebem telefonemas, não estão disponíveis senão uma ou duas vezes por semana.

Há certas profissões em que apesar da diferença se notar, acaba por não importar. Mas há outras em que a diferença é o cerne da questão. É o caso dos médicos, enfermeiros e até advogados. Quando precisamos mesmo deles, tem de ser naquela hora porque ninguém escolhe ficar doente às segundas a partir das 14h, quando o sr. doutor dá consultas no consultário privado, onde pagamos couro e cabelo para ser atendidos muitas vezes de mau humor e a correr. Tal como ninguém escolhe a hora de ser preso ou ter uma penhora à porta o qualquer outra emergência jurídica.

Centrando nos médicos, tratam-nos, literalmente, da saúde. Além de competentes, deviam ter outras preocupações. E eu sei que há médicos assim, porque sou consultada por um a quem posso ligar nem que seja de madrugada, se precisar, que ele atende cheio de paciência e boa-vontade. É um médico que já foi abrir a clínica a um Domingo, de propósito para me atender. Porque o caso é urgente e não pode esperar. E porque a situação obriga a que não possa recorrer a qualquer outro médico.

Depois tenho um outro médico que não me conhece, apesar de neste ano já lá ter ido umas quatro vezes ou cinco. Cada vez que lá vou, tenho de lhe explicar quem sou, o que lá estou a fazer, porquê e tudo e mais alguma coisa. Não sabe nada de mim, não me reconhece, e faz-me exactamente as mesmas perguntas de todas as vezes. E depois, nunca está disponível. Só vem naqueles dias e ponto. Quem quer quer, quem não quer paciência. E eu não me dou com esse sistema. Eu quero alguém de confiança, que saiba quem sou, com quem me sinta à vontade. Alguém que não me faça sentir um cifrão! Vai daí que esse já foi no quinze e hoje toca a experimentar outro...


segunda-feira, 20 de maio de 2013

Há certos casos em que odeio ter que dar razão à voz do povo. E este é um deles, em que vejo forçada a admitir que a malta nova não tem responsabilidade (atenção, não estou a generalizar).

Meter gente nova, estudante, a organizar eventos de alto gabarito é um risco. E se há alturas que corre bem, e a Queima das Fitas do Porto é quase sempre uma delas (parabéns à FAP que tem uma capacidade organizativa exímia), quando corre mal corre mesmo muito mal. E foi o caso da Semana Académica de Lisboa, no passado Sábado, que teve a brilhante ideia de chamar para actuar um artista de grande renome internacional. E brilhante é ironia, porque já se devia prever que tal artista ia aumentar a afluência de pessoas ao recinto, o que sucedeu de facto.

Resultado: perfeito caos instalado, com dezenas e dezenas de polícias à nora, milhares de estudantes em tumulto, portas fechadas antes do concerto e pessoas com bilhete pago sem conseguir entrar. Organização? Nem vê-la. Responsáveis? Não havia. E agora?

Agora temos centenas de pessoas que pagaram um bilhete para assistir a um concerto no qual não conseguiram entrar e, pior, perceberam que enquanto estavam no meio de um magote de pessoas agitadas, revoltadas e apertadas, o espectáculo começava, imune a toda a confusão que reinava do lado de fora.

Lamentável, muito lamentável. E mais lamentável ainda porque aparentemente a Associação Académica de Lisboa não deve ter nenhuma faculdade de economia associada, porque se o tivesse, haveria alguém apto para fazer contas e perceber que se o recinto tem capacidade para x, não poderiam vender y bilhetes. Infelizmente, a ganância falou mais alto e às 18.00h ainda reabriram a bilheteira para mais 2.000 bilhetes serem vendidos. Dá para compreender?

Eu não compreendo uma (des)organização assim. Um atropelo total ao respeito pelos outros e pelos próprios pares, os estudantes. Não consigo compreender a leviandade com que as pessoas se metem em determinados projectos e depois desaparecem quando a coisa pega fogo. Foi deixar arder,m literalmente, a conduta que verifiquei no Sábado. E fiquei horrorizada com semelhante espectáculo...
Já não há pachorra para comentários maldosos acerca da adopção por casais homossexuais. Não há, ponto.
Eu sou hetero, sou gaja e estou casada com um gajo. Até prova em contrário, o meu marido é também hetero. E podemos adoptar crianças. à luz de um argumento que nem consigo transcrever, então se adoptássemos um menino, era para ser escravo sexual do meu homem; se fosse uma menina, seria a minha escrava sexxual. Nada mais acertado, pois claro.
Poupem-me. O mundo está a evoluir, e graças a Deus. E nós só temos que nos adaptar à mudança, sob pena de nos tornarmos no eterno velho do Restêlo.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

A Angelina...

Ontem tornou-se pública uma opção pessoal, familiar e de saúde da actriz, que aproveitou a sua história e o seu exemplo (de coragem) para incentivar outras mulheres e as fazer ver que não estão sozinhas e que há uma opção para "fugir" a certas doenças, em certos casos. Para mim, o que fez foi heróico e desde logo porque ela poderia ter feito tudo o que fez e ter permanecido no anonimato. Seria na mesma uma mulher de extrema garra e coragem, mas não seria incomodada com algo que é tão íntimo e perturbador.
Mas não. Sujeitou-se a pequenas humilhaçõe spúblicas, daquelas mesmo mesquinhas e deprimentes, pese embora obviamente ela~não esteja consciente delas. Se houve desde logo quem viesse saudá-la e apoiá-la pelo que fez, não faltaram pessoas a denegrir a sua imagem, a atribuir piadas de muito mau gosto (prefiro nem referir a do Nilton, que como em outros casos,m não conseguiu outra coisa senão roçar o ridículo e o pequeno - e não me venham com as tretas típicas de que é humor e que o humor é assim mesmo; há coisas e coisas e umas delas não devem ser susceptíveis de piadas de mau gosto.
Hou também quem viesse logo criticar porque ela tem dinheiro e pôde ir a boas clínicas, bons médicos. Pode pagar os tratamentos, a reconstrução. Ok. Em primeiro lugar, em Portugal isso também se faz, a custo zero para a mulher. Em segundo lugar, se a mulher tem dinheiro, não é normal que o use para defender o bem mais essencial que temos, a saúde? Esperem, seria muito melhor ela morrer de cancro e deixar um texto a explicar que apesar de ter dinheiro, para não ferir a susceptibilidade de terceiros, optou por morrer dignamente? Poupem-me. É que além do tratamento em causa ser tendencialmente gratuito na sua totalidade, mesmo que o não fosse, o seu testemunho de coragem serviria para, pelo menos, incentivar as mulheres que tivessem possibilidades e que poderiam não se sujeitar ao tratamento por medo.
Também já li que "é uma parvoíce" ela prometer aos filhos não morrer de cancro, porque pode morrer de qualquer outra coisa e tal e blá blá blá... Ora, parece-me óbvio que ela pode morrer a qualquer instante, nem que seja engasgada com um grão de arroz na garganta. Pode tropeçar, bater com a cabeça; pode ser atropelada por um camião, ter um acidente de carro. Ok, pode isso tudo. Mas nós, o comum dos mortais, também podemos ir desta para melhor a qualquer segundo e, como diz o povo, para morrer basta estar vivo. Ela garantiu aos filhos aquilo que a mãe dela não lhe pôde assegurar. E ela não prometeu morrer. Prometeu não morrer de cancro da mama. Acho que é bem diferente!

Mas pronto, por todo o mundo sei que as pessoas vão continuar a encontrar defeitos, quanto mais não seja por inveja e sentimentos do género. Eu cá lamento não ter a carteira dela, óbvio. Mas nem por isso deixo de considerar um acto de coragem o que ela fez, por ela e por todas as mulheres espalhadas pelo mundo.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Ontem foi dia de compras

Ou noite, vá.
Mas foi uma miséria. Corri lojas e lojas, e não havia nada que me agradasse sinceramente, que me arrebatasse o coração e me fizesse quase matar para poder comprar. Nada. E cheguei a uma brilhante conclusão: esta Primavera/Verão, a malta vai morrer de frio, porque os estilistas e as cadeias de roupa decidiram que não há casacos para ninguém. Ou melhor, até há, mas são tão finos ou esquisitos ou limitados na ocasião, que não são uma boa escolha. Ah, ou então blazers.
Minha gente, onde andam as parkas, os casacos mais grossitos e intermédios, de várias cores e tamanhos, com botões, de cinto, cintados ou de corte recto?

A verdade é uma, corri toda a santa loja que havia no The Style Outlet e trouxe umas pecitas, mas nada que me enchesse o olho. E nada em conta. Triste sina a de uma mulher... :)

terça-feira, 7 de maio de 2013

E porque não pode ser tudo mau

Aqui estou eu, a pensar alegremente na grande viagem da minha vida, que é este ano, e que passa por dois continentes, 3 países e 4 cidades... Bem, estar mesmo só vamos estar em duas, e numa é so 20horas....
Mas ainda assim, são 15 dias, 15 dias de família, diversão, cultura, voos, aeroportos, viagens, cultura, mais viagens, mais família, amigos....

E pronto, I'm in heaven...

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Quando achamos que tudo começa a correr razoavelmente bem, embora com algumas pedras no sapato, eis que vem uma rajada de vento que tudo leva e voltamos à estaca zero. Ou abaixo dela. E é a vida.