A minha querida Bimby tinha de trabalhar no último dia do ano, claro está. A ver se começa 2014 em descanso…

Foram só docinhos mas já cá cantam uma tarte de maçã, leite creme e um Molottof (este é para agradar ao maridão)… Tudo para a grande despedida do velhinho e cansado 2013...

O último dia do ano é hoje! Vamos aproveitá-lo bem, sim? 

(Eu começo o dia a fazer análises...)

Uma pessoa sai de casa e é só gastar dinheiro. Depois é uma criquice aqui, um cafezinho. Pára-se aqui para levar isto, ali para comprar aquilo... E é uma desgraça! 

O que vale é que o ano está a chegar ao fim ;)

Cenas insólitas

Há malta a quem, definitivamente, lhes falta o fusível de sensibilidade ao ridículo.

Estou à espera, na sala de espera, para ir ao obstetra. (Estava. Foi ontem ao final da tarde). Até aqui nada de especial.

Não fosse um magnífico casal estar sentado exactamente à minha frenge, numa algazarra, numa risota, ora de máos dadas, ora aos beijos, ora com conversas completamente parvas e pueris. Um casal, diga-se, acima dos 30. Tanto ele como ela. "Grávidos" de pouco tempo. 

E é isto que tenho de aturar, cenas de pré-adolescentes num casal adulto, prestes a trazer ao mundo um novo ser, que precisará de cuidados e educação.

O pós-Natal

Uma sopinha, cheia de legumes. Uma salada de frutas. 

Tudo leve, para repor a harmonia gastronómica no organismo... E tanto que preciso!

Um Bom Natal

É ter a família reunida. Os nossos. Aqueles que nos amam tanto ou mais que a si próprios.

É ter alegria à mesa. Boa disposição, ambiente animado. Todos de bem uns com os outros.

É ter harmonia e paz em casa. E felicidade por se comemorar mais um Natal, em família, o forte inabalábel.

Este ano foi tudo isso. E muito mais. E isso faz-me lembrar de como posso ser feliz com pouco!

Sabes que és mãe

Quando te dão dinheiro para comprares um presente para ti, para pores na árvore mas não consegues lembrar-te de nada que queiras ou precises e acabes a gastar tudo no teu bebé ainda por nascer ;)

Bom Domingo

Eu cá comecei o dia com um chá de menta, para acalmar a garganta sensível e o espírito prestes a adoecer. A acompanhar, umas bolachas caseirinhas, feitas ontem por mim e pelo querido do marido, que descobriu a sua vocação: trabalhar com o dispára-biscoitos!!!

E Bom Domingo… E quase bom Natal...

Prova superada

Apesar do receio, já estou no fim da prova e está quase quase superada, com distinção. Passo a explicar: hoje vinha fazer o teste da glicose, para despistar eventual diabetes gestacional. Era suposto fazer um jejum de 12 horas, o que para mim é um martírio. Depois, chegada ao laboratório, colhiam-me sangue e tinha de beber o famoso e temido líquido hiper açucarado. Após 60 minutos, recolhia novamente sangue, e o mesmo passados outros 60 minutos.

Ora, cheguei um pouco aflita, porque eu não sou menina dada a coragem e coisas que tal. Pronto, a doce e santa menina fez a colheita e deu-me o raio do líquido. É realmente muuuuuito doce. Mas bebe-se. Depois tinha uma hora para pastar, literalmente, porque não podia fazer esforços (para não queimar a energia da glicose).

Ao fim dessa hora e de nova picada, achava eu que teria de beber novamente o líquido e isso aterrorizava-me. Mas eis que depois da pica a menina me mandou aguardar mais uma hora e, posso dizer, a minha felicidade atingiu picos extremos. Como ficamos felizes com pouco, com muito pouco.

E pronto, aquí estou eu, no fim da última hora, sentada num café, em jejum, a escrever este texto e a tentar não pensar em comida, apesar de estar rodeada de coisas boas...

Do vídeo das Advogadas mais comentadas...

Não me vou pronunciar sobre o teor do vídeo. Sou advogada (estagiária, mas ainda assim, teoricamente pertenço à Ordem dos Advogados) e ainda ando cá há muito pouco tempo para me legitimar a opinar sobre questões deontológicas e afins.

Vou apenas citar o comentário do "Arrumadinho", na parte que mais me chamou atenção: por ser um comentário extremamente pertinente, por ser verdade, e por ser proferido por alguém alheio à Ordem e aos interesses nela instalados.

"5. Uma última coisa: fala-se do decoro e do facto de os advogados terem de obedecer a uma conduta social conservadora, séria e profissional. Então mas é essa a postura do bastonário da Ordem dos Advogados? Não é. Já o vi aos berros na televisão, a fazer peixeiradas de meia-noite nos telejornais e a entrar em discussões de baixo nível em programas da manhã ou debates tipo "Prós e Contras". Em que é que isso elevou a profissão? Porque é que este vídeo é pior para a imagem dos advogados do que essas prestações lamentáveis do bastonário?"

Isto sim, é um bom início de dia! 

Por isso, meus amigos, BOM DIA!

Depoia da tempestade!

Vem um pequeno-almoço diferente so meu habitual, invulgar.

Um Grego da Danone com açúcar e Nestum e um boião de fruta.

Há que tratar do rebento depois do que ele teve de passar com o stress de sua mãe...

E o que começou por ser uma noite de festa acabou num percalço e estado de nervos maluco porque a menins chega ao carro e vê um polícia lá enfiado.

Conclusão imediata e estúpida da palerma aqui: "ah, deixei o carro aberto...". Mas não, tinham-me mesmo assaltado o carro! E alguém chamou a polícia! 

e para o espírito natalício se entranhar...

E nesta brincadeirinha, hoje é dia 17 de Dezembro!!!! Faltam exactamente 7 dias para a véspera de Natal e parece que ainda falta um mês!!! O que aconteceu ao tempo, que não tem parado?

E nesta brincadeirinha, hoje é dia 17 de Dezembro!!!! Faltam exactamente 7 dias para a véspera de Natal e parece que ainda falta um mês!!! O que aconteceu ao tempo, que não tem parado?

O que eu gosto de Natal e de celebrar a sua magia. Sempre gostei e não foi das prendas. Gosto do ambiente que se vive por estes dias. Das casas iluminadas, das cidades brilhantes. Gosto das músicas de Natal, que entoam pelas ruas das cidades. Gosto dos tapetes vermelhos do comércio tradicional na minha cidade. Gosto de sair à noite do escritório e ficar deliciada com a vista.

Este ano, gosto ainda mais, tal como gosto de tudo em dose maior. A perspectiva é outra, a alegria também. Mas este ano é especial, porque o meu filho é o bebé mais anunciado de todo o sempre. Afinal, nesta altura, todos anunciam a vinda do Salvador....

As peripécias do serviço público deixam-e extasiada... Sem contar com o loooongo tempo que passamos a ouvir música enquanto ninguém nos atende!

Até podia ficar irritada, mas estar grávida surte este efeito na minha pessoa...

Ser mãe de um menino é sentir a discriminação em cada ida às compras. Senão vejamos:

Nas lojas, para as meninas:
Corrimões e corrimões de peças e pecinhas e acessórios e meinhas e vestidinhos, mais casacos, mais babygrows, mais bodies fofinhos e super fofos, sapatos, sapatinhos, camisolinhas e camisolões ....

Nas lojas, para os meninos:
Meia dúzia de bodies, um ou outro babygrow engraçado, e roupa a imitar meninos grandes (desconfortável, cá para mim, nos primeiros meses...)...


Mãe sofre.

Mãe sofre. Mesmo quando o rebento ainda nem sequer "rebentou"!!!! Oh céus...

A saga das prendas de Natal é uma tortura. E para homens entaão, é um filme de terror... E ainda eu comecei cedo, mas não vou nem a meio ;(

A saga da organização

Ainda antes de ser desalojada, tinha-me iniciado no mundo da organização. Eu sou desleixada e desarruamda e sempre tive a mamã por perto para por tudo no lugar e arrumar as tralhas que deixava espalhadas (vem daí certamente esta minha natureza). O que é facto é que me casei, e com um ser igual ou ainda pior que eu.

Eu não suporto ouvir pessoas fanáticas da arrumação e escravas da casa. A casa deve ser para mim e não o contrário. Mas mesmo assim tenho limites de bagunceira. E se não gosto de viver em função da casa e de tarefas domésticas, também não gosto de viver numa pocilga e habilitar-me a uma visita inesperada com a vergonha de ter a casa intransitável.

Daí, dizia eu, tinha-me iniciado nas lides da organização. E a coisa até estava a começar a correr bem. Até ao momento em que fui "despejada" de casa e remetida para casa da mãe outra vez, onde imperam, claramente, as regras e ritmos dela (que, by the way, são o oposto dos meus). Ora, foi tudo pelo cano abaixo.

Agora, regressada de novo ao meu lar, tenho-me esforçado por fazer tarefas diárias mínimas e, assim, evitar que a casa chegue ao estado de caos total. E a verdade é que não custa assim tanto.
Evito deixar a cozinha por arrumar.
Tento todos os dias arrumar o que sujei na sala.
Tenho, quase sempre, feito a cama de manhã (essa sempre foi a minha maior batalha, mas isso fica para outro texto!).
Vou limpando com toalhitas a sujidade dos WC's, para evitar que se torne aquela sujidade já incrustada e visível.
Logo que apanho a roupa da corda, o que não for de engomar tento arrumar logo.

A parte que está a falhar:

• Continuo a não conseguir seguir regras e dicas e tarefas: ora porque apesar de as escrever, depois nunca olho para as agendas ou cadernos (este é e sempre foi o meu problema com as agendas).
• É-me dificílimo planear refeições porque ora nunca sei se janto ou almoço, ora porque a cada passo a minha mãe chama-nos para comer com ela (e a comida dela é tãaaaaaao boa) e lá fica o menu a meio.
• Ainda sou preguiçosa e, principalmente, desarrumada!

Mas estou motivada e consegui motivar o marido também. Vamos ver como vai correndo...

Hoje é Segunda-feira e temia este dia como o Diabo teme a cruz. Não por se Segunda-feira. Mas por começar outra vez a rotina de trabalho, por regressar aos horários apertados, à correria louca, aos imprevistos, à minha tortura pessoal.


Eu sou moça que gosta de trabalhar. Gosta mesmo, ainda que não seja remunerada. Isso não me desmotiva. Pelo contrário. Mas deixei de gostar de trabalhar. Deixei de acordar entusiasmada. Deixei de gostar de vir para aqui. De estar aqui. De olhar para essas pessoas que sei que só não me apunhalam (até mesmo pela frente), se não conseguirem. Mesmo eu não constituindo qualquer tipo de ameaça: sou a reles estagiária, que está aqui a tempo limitado e sem qualquer perspectiva de ficar e, portanto, roubar lugares a ninguém.
Aliás, isto começou a ser o meu pequeno inferno e isso custa-me, por vários motivos.


Mas pronto, hoje é Segunda-feira. A do regresso ao trabalho de duas loooongas e boas semanas em casa, no mimo, no passeio, no namoro, na paixão... E custa, ai se custa...

Da próxima vez que me lembrar de ir a um centro comercial, a um DO-MIN-GO, pouco tempo antes do Natal, chamem o doutor, tragam a camisa de forças e internem-me!!!

Queriam fraldas DODOT com 50% de desconto?!

Pois meus amigos, também eu queria. Mas fiquei-me pelo querer... Contentei-me com uns pacotitis de toalhitas e foi se quis. Quem me mandou ir à promoção às 7h da tarde?!

Hoje o maridão resolveu ser romântico e fazer o lanchinho à sua mais-que-tudo. Comprou croissants, húngaros, fez sumo de laranja natural e trouxe num tabuleiro-surpresa aqui à princesa do reino.

Ah, acompanhado de duas serenatas de amor, a minha perdição. Clap clap. A menina aqui está contentinha da vida.

Hoje chegou o carrinho do nosso Salvador. Eu sei, estavam à espera de algo mais glamoroso e interessante. Mas depois de engravidar, todas as insignificâncias relacionadas com este meio palmo de gente passam a ser o nosso mundo, o nosso universo e adquirem uma força e relevância supremas.

E nós ficamos estupidamente felizes com coisas assim, simples e irrelevantes para os comuns dos mortais!

Happiness is in the little things of life

Acordar cedo (considerando o modo férias). Preparar-me e ver que me sobra tempo para o compromisso agendado. Ter tempo de tomar o pequeno almoço sentada, a relaxar, a ver as notícias e cuscar o facebook. Saborear cada gole do meu leite quentinho, que me conforta a alma e suaviza a garganta.

Isto, minha gente, é uma pequena porção de felicidade...

Todos conhecemos o ciclo da vida. Sabemos que uns partem, para dar lugar a outros que vêm ao mundo. Mas mesmo assim não deixamos de sofrer com as perdas, com aqueles que partem.

O meu marido perdeu um avô, que já não conhecerá o bisneto, que entretanto virá a caminho. E mais uma vez, o ciclo completa-se, ironicamente neste caso temos as duas situações. Mas não deixamos de sofrer.

The weekend

Este fim de semana foi bem como eu gosto. Bem preenchido, fiz imensas coisas em casa e para nós. Mas também deu para descansar um pouco e gozar dos sofás ;)

E entro na derradeira semana de férias mas com muito pouca vontade de regressar a um trabalho, que nem emprego é, onde não sou feliz. Por isso estas semanas, estes dias têm sido mel, fenomenais.

O carinho dos nossos amores, o meu Salvador irrequieto e já tão amado, as tarefas caseiras, os miminhos culinários. As refeições tranquilas e demoradas, trabalhadas com amor.

Tudo isso tem feito de mim uma mulher mais feliz, mais mulher, mãe, desejada e querida. Tudo isso me faz querer continuar no conforto do lar..

Já é Natal

Chegou hoje oficialmente, graças ao entusiasmo do maridão, e teve direito a enfeites novos!

Ontem foi isto

O cheirinho era realmente contagioso e a receita bem simples. Foi feita para aproveitar maçãs, que comprei em quantidade para congelar e fazer boiões de fruta. Procurei uma receita simples, sem muita maçã e que fosse uma boa sobremesa para o derradeiro jantar da despedida d'El Papi.

A receita, como disse, é bem simples. Pese embora eu ainda assim conseguisse fazer asneiras porque, pela imagem, a tarte parecia pequena e, por isso, usei uma forma pequena, que me custou mais do triplo do tempo e forno. Mas no fim, tudo acabou bem.

Ingredientes:

• 5 maçãs
• 3 ovos
• 120 ml de óleo
• 250 g de farinha
• 200g de açúcar
• 2 col. chá de fermento em pó
• 2 col. chá de canela

Descascar 4 maçãs, laminá-las; colocar no copo a outra maçã e triturar 10 segundos, vel. 5. Baixar os resíduos e colocar mais uns segundos na mesma velocidade.
Juntar o óleo, o açúcar, a farinha, o fermento e a canela e bater 1 minuto, velocidade 4.
Colocar a borboleta e acrescentar os ovos, e bater 1 minuto na velocidade 4.
Verter a mistura na forma untada de fundo falso e colocar por cima a maçã laminada.

Levar ao forno pré aquecido a 180ºC, durante 20 minutos.

Pronto, há que contar com o delicioso cheirinho a canela que fica por toda a cozinha enquanto está no forno e depois! Maravilhoso e a repetir (com uma forma maior). E fica muito fofo e crocante...