sábado, 31 de maio de 2014

Os convites #2

Para os incrédulos nos meus poderes e aptidões manuais, eis que o modelo de convite que fiz ficou bem giro, mesmo apesar de simples, e foi aprovadopor todos cá em casa. Gozavam, gozavam...

Vaaaaaaaaaai Tunaaaaaa

E para a Tuna Médica de Lisboa não vai nada, nada, nada??????
Só uma óptima noite, uma actuação delirante, uma plateia fervorosa e QUATRO prémios... Acho que vai tudo!

E para mim, uma mãe de família que já não está habituada nestas andanças, vai uma camada de sono descomunal.

O melhor anúncio de sempre.

Os senhores que fizeram este comercial deviam receber um prémio pela genialidade com que o produziram. É tudo, além de perfeito, completamente fidedigno. Parece que vejo o Salvador naquele puto. As expressões do bebé, o tipo de choro, os beicinhos, a cara de desespero do pai, o olhar de cumplicidade depois dos pais quando se cruzam.

GENIAL!!!


Os convites

Bem, nós (que é como quem diz , eu) começámos os preparativos do casamento a planear fazer a maioria das coisas. Ora, isso incluía necessariamente os convites. Mas a coisa não correu bem e não correu bem principalmente porque eu me esqueci da minha clara inaptidão para trabalhos manuais (nestas coisas tenho duas mãos esquerdas).
O resultado foi o bar da sala com convites colados à madeira, convites mais tortos que a Torre de Pisa e um atraso que se acumulava a cada dia.
Mas eu insistia.

Até que nos mentalizámos da nossa incompetência e decidimos entregar, finalmente,  a tarefa a quem sabe.
Ora, estamos agora nos preparativos do Batizado e, necessariamente,  precisamos de convites. Todavia, não os valorizamos da mesma forma que no casamento, até porque encaro o Batizado como uma festa mais simples e íntima,  que não exige tantas criquices. Por isso queremos algo francamente simples.

Daí que, e apesar de termos ido ver convites e preços, eu tenha novamente sugerido ao marido sermos nós a fazê-los. Bem, foi ver o homem transformar-se e toda a sua expressão enrubescer num claro acesso de fúria. Que não, que eu não pensasse que ia ser como no casamento, que não valia a pena andarmos a gastar duas vezes, bla bla bla…

Como já disse, agora quero uma coisa mesmo simples, só mesmo para não dizer que não há convite. Por isso, sem o homem saber, lá comprei uns materiais super simples e vou aventurar-me. God Bless Me.

The hangman

Cada vez que penso no Seguro vejo de imediato formar-se na minha cabeça a imagem do enforcado, à medida que vamos errando as letras para formar a palavra. Pois, neste momento ele já está mais que penduradinho. Mas não desiste.

Nunca gostei dele. Não sou PS mas neste momento quase sinto uma pena de todo o partido por terem caído no conto do vigário e colocado no topo da pirâmide um indivíduo como este: vazio, oco, sem noção de realidade, sem qualquer poder de oratória e argumentação. Sem carisma. O homem vive numa bolha e prova disso foi ele conseguir considerar a vitória nas eleições como uma verdadeira vitória.

Enfim, o facto de não convocar o congresso e ter aparecido com esta ideia fascinante é mais uma prova da inaptidão inequívoca deste senhor para liderar um partido da dimensão do PS. E uma prova de que o que o move é só e tão-somente o poder.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Ai que saudades

Estes últimos dias souberam-me pela vida. Inscrevi-me num congresso sobre uma área que me diz muito e lá retornei a um sítio onde fui muito feliz, com duas amigas.
Bem, apesar de globalmente ter gostado mesmo muito do congresso em si, a verdade é que voltar a socializar, a passar o dia com amigas, e a ouvir falar de temas que me interessam fez-me sentir renascida. Revigorada até.

E agora só penso no que será a minha vida para a semana sem esta agitação tão boa.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

É sempre uma dificuldade

Quando me pedem para me descrever. Se há pessoa verdadeiramente consciente e conhecedora dos seus defeitos, às vezes mais do que das suas virtudes, essa pessoa sou eu. Sei exactamente como sou e como me comporto com os outros em determinadas circunstâncias, sem falsos moralismos e sem desculpas esfarrapadas. Eu sou de determinada maneira, sou como sou e, apesar de lá ir tentando melhorar qualquer coisinha, não camuflo os meus próprios defeitos.
Apenas me engasgo toda quando me pedem para os apontar, aos defeitos e às virtudes. Varrem-se-me todos da cabeça e parece que não sei quem sou, como sou, como me comporto. Fico sem palavras e sem adjectivos. Parece-me outro defeito para a lista.

terça-feira, 27 de maio de 2014

Estou com uma dúvida

O pai foi adormecer o bebé. Acontece que não sei quem adormeceu quem e acabaram os dois na cama, abraçados.

Eu já não sabia bem o que era passar por isso e o nervodo miudinho que provoca. Mas até sabe bem...

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Produção portuguesa no seu melhor

Marisa Matias usou ontem um vestido de marca portuguesa, em dia de eleições. O modelo é da marca RIOPELE, empresa têxtil do norte do país. Diga-se a propósito que a senhora tem muito bom gosto, que a menina aqui tem um modelito igual há dois anos, e adoro…



(A foto não é das melhores mas foi o que se arranjou).

Coisas da vida

Hoje percebi que gosto genuinamente do que faço e tenho saudades de o fazer. Esta coisa da maternidade é bestial e tudo está a ser absolutamente maravilhoso e a superar toda e qualquer expectativa. Mas não é para mim, de todo.
Eu preciso de uma rotina (sem rotina sou uma pata-choca sem objectivos, sem horas decentes para dormir, comer e levantar de manhã). Preciso de (muita) agitação. Preciso de objectivos e afazeres. Preciso de ter muitos lugares para ver, pessoas para visitar, reuniões para agendar. Preciso mesmo, mas mesmo, de ter o que fazer. 
Esta coisa de estar em casa mostrou-me um pouco do que já sabia (afinal, a minha mãe sempre foi doméstica): que quem está em casa tem sempre que fazer. E que o trabalho se multiplica. Mas não, definitivamente eu não tenho perfil nem vocação para dona de casa...
Será que podem só torcer um bocadinho por mim? Precisava taaanto que isto corresse bem, ah se precisava!

sábado, 24 de maio de 2014

Ódio de estimação

Agora de repente surgiu-me no Facebook uma imagem do Avatar e lembrei-me do quanto odiei este filme e do quanto amaldiçoei a hora em que me lembrei de entrar no cinema para o ver. Maldito dinheiro gasto e maldito tempo perdido.
E lembrei-me de, na altura, ouvir uma radialista dizer eufórica, já depois de eu ter visto e odiado o filme, que naquele dia ia ver o filme pela quarta vez. QUARTA VEZ!!! Isto dá qualquer coisa como 16 horas de Avatar...

whow!!!

uma pessoa vai ali dar banho à cria, deixa o jogo a 1-1 e quando chega já estão 4-1…

Foi um jogo épico (como diria o Barney, foi "le-gen-da-ry") e, até eu que não ligo particularmente a futebol, apreciei o jogo (ou o que pude).

Golooooooo

Fiquei genuinamente feliz com este golo. E não sou espanhola. Nem madrilena. Mas sou portuguesa e torço pelo sucesso do CR7, ao contrário de uma assustadora grande parte de portugueses...

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Eu não sou eu se não andar sempre a correr de um lado para o outro, com horarios apertados e milhões de coisas para fazer.
E também não era eu se não gostasse.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Ni hao

As saudades que eu tenho das breves aulas de mandarim… E o que eu gostava de voltar a aprender esta língua… A cultura chinesa é, sem sombra de dúvidas, apaixonante. E a sua língua é muito completa e interessante. Sem contar que está em forte expansão e é, seguramente, um dos idiomas do futuro.

domingo, 18 de maio de 2014

Globos #3

Isto sim, é um artista com "A" grande. A cantar ao vivo e com uma voz verdadeiramente fenomenal. (Os nomeados também o fizeram, eu sei)

Globos #2

Mas está tudo louco?

Globos

Os primeiros modelitos até nem parecem muito mal.

 Gosto do vestido, cai-lhe bastante bem. O cabelo está um tanto-ao-quanto esquisito, mas não está mau de todo.

 A foto não evidencia bem o modelo e a figura completa mas parece interessante, embora esperasse dela algo mais arrojado. Sem esquecer que faz lembrar um pouco o vestido da Gwyneth Paltrow nos Óscar's de 2012. Mas parece bem positivo.

Este cativou-me. Não sei porquê mas gostei. Gosto da primeira impressão. É leve, fresco e cai bem...

Momentos de nostalgia

Ontem, passado 1 ano e quase nove meses, experimentei de novo o meu vestido de noiva. Para tristeza minha, não aperta (ainda). Mas de todo o modo foi magnífico voltar a entrar dentro daquele que foi o meu vestido de sonho, num dia de sonho. E como alguém já disse, fui tão feliz lá dentro...

sábado, 17 de maio de 2014

O Bolo

O bolo não está incluído no serviço que escolhemos, pelo que teremos de o encomendar. Claro está que isso será um problema, visto que hoje em dia as pastelarias estão francamente em decadência em termos de qualidade, enganando muitas vezes os clientes com bolos muitos vistosos e bonitos que, depois de trincados, não prestam para nada.

Mas é inegável que os olhos também comem e, à semelhança do que nos define, pretendemos algo simples mas elegante. Com apontamentos azuis mas sem bonecada a mais e que fuja ao tradicional, com muitos elementos decorativos… Estes exemplares ficaram-me nos olhinhos…











(Fotos retiradas do Pinterest)

O espaço

O local está  escolhido.  A Casa do Outeirinho, em Brufe.

Procurávamos algo mais simples do que uma grande quinta para casamentos mas que, ainda assim, fosse elegante e acolhedor, dentro de um preço satisfatório. A comida era um elemento fulcral na decisão, como é óbvio, ainda mais porque temos algumas condicionantes cá em casa. Teria sempre de seguir o tradicional bacalhau/filetes e vitela/cabrito e teria que ter qualidade de acordo com os padrões das duas gerações anteriores a nós.

Com a comida deixámos os meus pais preocuparem-se, que eles têm mais jeito para avaliar e negociar esse aspecto e, também, conhecem melhor os gostos dos meus avós. Ok, fomos ao restaurante e ficou aprovado. Em termos de comida, o local estava aprovado (terá que se fazer um acerto quanto aos vinhos mas no big deal).

Eu, mulher, valorizava muito o espaço em termos de imagem e aspecto. Não seria nunca esse o elemento decisivo, mas em caso de empate seria definitivamente por aqui que se resolveria o problema. E este local não poderia atender melhor às minhas expectativas em termos de imagem e decoração. Uma mistura do rústico com o moderno, tão na moda nos dias de hoje. Um clássico, na verdade. E a parte melhor é que a sala tem a capacidade que pretendemos, nem é maior nem apertada, o que nos deixa num local acolhedor e confortável, bem como pretendíamos.







(Fotos retiradas do site oficial)

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Por uma vida saudável

Estes quilinhos a mais da gravidez teimam em não me abandonar e por isso, eis que não tenho outro remédio senão começar a ter cuidado com a boquinha. ..

E pronto, a solução é inventar receitas e pratos que, mal por mal, sejam apetitosos e comestíveis dentro dos meus padrões (coisa mais esquisita que eu é impossivel e não gostar de legumes quase nenhuns não ajuda muito).

Mas a tarefa é difícil. Quem me dera efectivamente gostar de comer coisas verdes.

Cenas insólitas #2

Já viram a publicidade do novo programa da SIC (qualquer coisa relacionada com o amor)?
O cúmulo da ironia: o entrevistado dizer à querida da Bárbara Guimarães que o amor pode ser violento.  Acho que é seguro afirmar que ela já descobriu isso...

Sabes que és mãe #2

... quando o teu filho vai levar vacinas e não só te dói mais a ti como darias tudo para poder ser tu a levá-las (isto vindo de uma mariquinhas-hiper-sensível-à-dor que para tomar uma vacina/injecção precisa quase de uma corporação de bombeiros para a segurar).

quarta-feira, 14 de maio de 2014

A saga da organização de eventos

É desta que mudo de profissão. Sem dúvida. Depois da aventura que foi organizar o casamento, eis que chega a época de organizar o batizado aqui do petiz. E voltamos ao mesmo: há que agradar a gregos e troianos; decidir a lista de convidados (bem tentzmos reduzir mas é tãaaaaaao difícil); ver a questão das ementas; conseguir um espaço que reúna boas ementas e um décor agradávelpor um preço acessível.
E depois começa a festa cá em casa. Uns querem assim, outros querem assado. Outros querem ambos... E opiniões há para todos os gostos e feitios.

E está oficialmente aberta a organização da primeira grande festa deste meu amor pequenino e a primeira organizada e da responsabilidade dos seus papás (o casamento ficou a cargo dos meus pais).

terça-feira, 6 de maio de 2014

Momentos de nostalgia

Hoje, e por mais um ano, os estudantes do Porto saem às ruas para mais um cortejo académico, num dia de festa, cor e  alegria. As ruas tingem-se com as cores dos vários cursos e faculdades. Ouvem-se cantos por toda a cidade, a enaltecer o curso e a vida académica. O preto do traje espalha-se um pouco por toda a parte.
É também um dia de excessos. Bebedeiras. Gritos.

Mas é acima um dia mágico, para uns e para outros. Uns comemoram o fim do início de um ciclo. Desfilam pela primeira vez e emocionam-se com isso. Ficam genuinamente felizes por estar ali, com tudo o que isso significa. Outros, comemoram o fim do seu ciclo universitário e o início da vida oficialmente adulta. Os restantes comemoram mais um ano e o facto de poderem ali estar, desejando chegar ao fim temendo contudo esse momento.

Hoje é um dia em que já me sinto velha, porque parace que foi há uma eternidade em que desfilei a minha cartola pelas ruas da Invicta (já nem falo do ano de caloira). Desde essa altura já se passaram muitas coisas. Comigo e com o mundo à minha volta. Já fiz muitas coisas, já planeei tantas outras. Já planeei um casamento. Já casei. Já estive grávida e já pari. Já trabalhei muito e continuo a fazê-lo. Por isso, este dia raz mixed feelings. Parece que foi há uma eternidade que fui no meu último cortejo. Mas ao mesmo tempo parece que foi ontem.

A todos os caloiros: parabéns pela conquista do vosso primeiro ano universitário.
Aos finalistas: parabéns pelo fim desta etapa. Sejam insistentes na busca do sucesso pessoal e profissional, que ele chegará.
Aos outros: aproveitem bem todos os momentos enquanto podem, tudo passa muito rápido.

sábado, 3 de maio de 2014

O dia de todas as mães

O  dia da mãe é todos os dias. Não se ama um filho uma vez por ano, bem como os filhos não adoram as suas mães também uma vez em cada ano. Não, o amor de mãe vive-se todos os dias, nos mimos incessantes. Nas noites sem dormir. No pensamento e preocupação constantes. Na imperfeição e inexperiência. Vive-se em cada beijo e abraço, em cada olhar. Em cada sacrifício. Em cada alegria. Em cada evolução e conquista. Em cada queda. Nos momentos de sofrimento e nos de júbilo. É em cada suspiro, em cada respiração.  É, de todo, um caminho de uma via apenas, sem volta ou retorno. É um tudo e um nada, um turbilhão de emoções e sentimentos.

Hoje é o dia da mãe. Que para além do clichet, é todos os dias.