Os verdadeiros amigos

     Com toda a facilidade as pessoas criticam as pessoas que lhes fazem mal, vão falar delas para as redes sociis, deixam mensagens "encobertas" e, enfim, dão-lhes muito mais importância do que a que dão aos amigos, os de verdade.

Nunca fui pessoa de grande quantidade de amigos. Sempre me dei com muita gente, até porque falo por mim e por uma multidão, sempre fui muito sociável, mas nunca fui de acreditar realmente que tinha dezenas de amigos. Eu sei a fronteira entre aqueles que são amigos e os que são apenas conhecidos, colegas, vizinhos... A fronteira é importante, acreditem. Muito boa gente anda por aí a pavonear-se que tem montes de amigos e tal, mas depois quando chega à hora do "vamo ver", todos desaparecem, como que por milagre. E o pior é a desilusão que se sente porque realmente se acreditava em todos aqueles amigos de verdade, do peito.

Mas enfim, sempre soube quais os meus amigos, pese embora ainda assim tenha batido muito e muito com os cornos na parede, para aprender o que é bom p'ra tosse e p'ra deixar de confiar em tudo o que se mexa.

Este fim-de-semana estive doente, e eu sou daquelas que ficam p'ra lá de piegas quando a temperatura sobe uma décima. É gemidos, é queixas e um estado de vegetal autêntico prostrado no sofá. E ficaria sozinha, porque o maridão, Domingo à tarde, trabalhava até à meia noite (a família não conta, porque esses estavam sempre lá).

E eis que vem a minha best em salvação aqui da minha triste e enferma pessoa, vindo passar a tarde a minha casa, carregada de coisas para me fazer qualquer coisa para me obrigar a meter pela goela abaixo, e aturando a minha doença quase letal, oh God. Lá esteve a rapariga, que nesse dia quase alcançou o lugarzinho no Céu, a aturar-me toda a santa tarde, a fazer-me comidinha (foi a única que me forçou a comer), cházinhos, a falar para mim... Digna de uma verdadeira amiga, como só ela é. Não fosse ela a verdadeira Madrinha de Casamento, e elas servem para essas coisas.

E dito isto, serve apenas para dar o devido destaque a quem real e efectivamente merece. Porque as pessoas que me magoam ou de quem não gosto, pura e simplesmente ignoro. A quem dou atenção e destaque são às pessoas que marcam a sua posição na minha vida e que merecem por isso um pedacinho do meu coração!

Eu até que gosto do Inverno, juro que gosto. Mas havia necessidade de estarmos já com um frio glaciar que não se aguenta?

Aturar gente maluca virou a minha sina. Trabalhar num local de doidos também! Não sei o que se passa com as pessoas para andarem tão passadas...

Ele há com cada coisa. Agora saiu-me na rifa aturar malucos. E pronto, está bem, venham eles... E eu, que até nem tenho mais andinha que fazer, que os ature!!!

Bom dia alegria...

É Segunda-feira, um novo dia e uma nova semana. Cheia de projectos, tarefas, objectivos e prazos... Ufa ufa...
Esta semana devia esticar!

Já íam umas castanhas assadas... Quentinhas e boas...

É Domingo.
Mas está um dia assim para o ranhosito.

O senhor dom marido dorme o sono dos inocentes (tadito, trabalhou até às 14h e volta a ir para o trabalhinho às 00h).

E tenho muuuuito trabalhinho pra fazer...

Bom fim-de-semana p'ra vocês também.

Mês dois

Por aqui, hoje, é o que se comemora!! E que bem se está, apesar das dorzonas de garganta, do frio e arrepios....

Manifestações

Todos nós temos o direito de nos revoltarmos com a actual situação do país. Bem, se calhar não vou por aí porque se formos a analisar bem no fundo, a culpa do que estamos a passar é essencialmente nossa, dos portugueses em geral, das famílias que gastam o que não podem e acumulam créditos desnecessários, da vida acima das posses, de um hábito generalizados de consumo desmedido. Que depois nos deixam assim: na miséria.
Mas isto fica para outras dissertações. Ainda que considere que nos devemos revoltar, o que também não considero porque a verdade é que o Passos ou qualquer outro membro do Governo estão a fazer aquilo que QUALQUER UM QUE LÁ ESTIVESSE FARIA. Ou se calhar até estão a ser melhores porque na verdade, se tivéssemos pedido auxílio externo mais cedo, teríamos evitado muita austeridade. No fundo, eles estão a adoptar medidas que bem sabem revoltar toda a população, sabendo que NUNCA, mas NUNQUINHA voltarão a ganhar umas eleições, e mesmo assim fazem o que têm a fazer. São perfeitos? Não me parece, mas eu também não sou.
Mas adiante. Ainda que tivessemos razões para nos revoltarmos activamente contra o Governo que NÓS escolhemos, manifestações como a de ontem fazem algum sentido? Pessoal aos berros só porque sim, que termina sem roupa? WTF??? Qual é o objectivo? Se for chamar a atenção da imprensa, check. Mas onde é que isso expressa algum tipo de revolta ou manifestação? Ondé é que esse tipo de atitudes cativa respeito e atenção verdadeiras? Não passa de uma tristeza o nosso país vir na imprensa internacional tão-só porque quatro tipos calorentos decidiram despir-se em frente à casa da Nação. Ora, se eu não me ridicularizar, quem o fará???

Paixão do momento

Fui buscar esta música ao baú e colei nela. Estou sempre a cantarolá-la e pronto, decididamente será a próxima aventura num karaoke...

 

 

 

BOM DIA

Bom dia, com alegria! É segunda-feira, e uma nova semana começa, cheia de energia e planos...
O fim-de-semana foi curto, não deu para o que quis. Foi mais um daqueles que sinto que passou a voar e em que não fiz um terço do que queria nem sequer recarreguei totalmente as baterias... Mas nada como isto para começar bem a semana...

Ter filhos ou não ter

Eis a questão.
E fala-se da crise, das dificuldades. Que existem, ok, não nego. Mas sempre houve crise, mais suave ou mais dura. E em cada momento da nossa vida, há sempre uma crise que nos impede disto ou daquilo.
E agora eu pergunto: devemos adiar um sonho por causa do que quer que seja.
Nós casámos há pouco, queremos muito um bebé, mas também queremos esperar um pouquinho. Não por dias melhores mas queremos pura e simplesmente aproveitar um bocadinho a casa, a vida sossegada, o casamento, a liberdade. Porque um filho muda tudo, muda uma casa, muda uma família, muda uma vida inteira. Nós temos noção disso e queremos estar bem preparados para a chegada de um petit que venha revoltar a nossa vida e pô-la do avesso. Sim, para evitar aqueles casos, infelizmente muitos, de papás que querem ter os meninos mas continuar com a mesma vidinha e depois é ver crianças nos sítios mais insólitos e inapropriados. Por isso, queremos viver bem a vida antes de a transformarmos.
Mas não vamos evitar um filho por causa da crise ou à espera de dias melhores. Porque, sejamos honestos, há sempre alguma coisa que nos impede, há sempre uma despesa extra que aparece sem contar, e haverá sempre crise, haveremos sempre de queerer primeiro comprar isto, ou mobilar aquilo, ou trocar de carro, ou comprar finalmente os sofás, bla bla bla... E quando damos conta, estamos nos quarentas, com a mesma vida dos vintes e sem crianças. E depois, ainda corremos o risco de, quando quisermos, a natureza nos trocar as voltas e já não conseguirmos...
Por isso, acho que para uma criança há sempre lugar, e a nossa vida sempre se adpata e o orçamento também.
Claro está que há situações e situações e a verdade é que também bem sei que há pessoas em muuuitas dificuldades...

Hoje é dia de jantarinho a quatro: mano e mais-que-tudo-do-mano. E ao fim de muitas tormentas, ementa decidida: arroz de frango (como se fosse de pato). Vamos a ver como me saio eu. E a minha querida e adorada Bimby!

Payback time

Ah pois, em Agosto fui eu a noiva. A vítima das malandrices das amigas marotas. A que ficou com sequelas físicas que ainda hoje perduram.

E pronto, agora chegou a minha vez. De massacrar outra noivinha. De lhe organizar coisas inimagináveis. De lhe proporcionar uma noite que se assemelhe com a minha, que superou todas as minhas expectativas.

I can't wait. Clap, clap!!!

Há coisas que nunca mudam. E pessoas, que também nunca mudam...

Dia cinzentão

Deve ser para combinar com o estado de espírito aqui da moçoila!

Casa dos Segredos 3

Não sou fâ deste tipo de programas. Mas também não acho que quem os vê não tenha cultura ou seja ridículo, ou não tenha mais que fazer... Sou democrata e por isso, considero que cada um é livre de fazer com os seus tempos livres e de lazer aquilo que bem entende e, tal como ver uma série ou um filme, ver um reality show é uma escolha igualmente válida. Só não é a minha.
A última edição, confesso, acompanhei. Não de início, porque me recusava a ver tamanho antro de degredos. Mas entretanto aquilo começou a ficar divertido, comecei a ver muitos comentários no
Facebook e a perceber o que p'ra lá ia de diversão e pronto, lá me rendi à Casa mais vigiada do país.
Quando esta edição começou, segui a mesma linha de pensamento e não assisti a qualquer episódio. Até Sábado. Mas também não ouvi grande alarido à volta do programa, como na última edição, e por isso não tive qualquer curiosidade.
Até que Sábado à noite, num momento zen sem nada para fazer e numa onda de zapping, lá parei na TVI e dei com o resumo da semana. Confirmaram-se todas as minhas expectativas, porque aquilo é mesmo um degredo. Dão-se todos mal uns com os outros, são claramente péssimos actores (sim, porque não me venham com histórias, estão todos a interpretar um papel, embora a qualidade do mesmo seja claramente duvidosa), estão sempre em conflito, a choramingar por todo o lado, a ameaçar porrada a todo o tempo e outras coisas que tal. E perdoem-me senhores, mas não há pachorra para esta lamechice toda... Então aquele rapto em que todos "acreditaram" deu cabo de qualquer eventual intenção de me tornar espectadora... E isto é mau: para nós, para o país e mesmo para todos aqueles destrambelhados que acham mesmo que vão dar em alguma coisa depois de todas aquelas tristes figuras (não consigo esquecer aquela musiquinha porno da menina Petra, que queria mesmo era ter entrado para a casa das Coelhinhas mas, à falta de melhor, lá foi para a Venda do Pinheiro).
Não sou mais culta que ninguém, não sou melhor portuguesa que os restantes 10 milhões. Mas não engulo esta Casa dos Segredos 3! E pronto, tenho dito.-..

Primavera/Outono

A sério que adoro quando chega a Primavera e começo a vestir roupa mais colorida e fresquinha, a introduzir o vestuário de Verão aos pouquinhos, conforme o tempo e o SOL vão permitindo... E adoro o Verão e aquela roupa toda colorida e que permite mil-e-uma combinações.
Depois vai chegando o Outono, que foi feito para nos ajudar a despedir do Verão, das férias, da roupa fresca, das sandálias abertas, dos calções e saias de mil cores, da roupa sem mangas. E vem como quem diz que é para nos começarmos a habituar aos casacos, aos sapatos, às botas, à roupa mais pesada e um pouquinho mais sombria, ao frio e à chuva.
Mas é suposto, lá está, irmo-nos habituando. E não de um dia para o outro, mudarmos radicalmente o outfit: num dia de sandálias, no outro de botas de pêlo.
Por isso tudo, custa-me a compreender os excessos destas estações intermédias. A malta sai à rua e se de um lado, nesta época que já requer um casquinho e um calçado mais resguarddo (não hoje, que está uma brasa), vê malta ainda de alças e calções e sandálias de dedo, do outro já vê malta de meias opacas escuras, casacos de fazenda, botas de cano alto, ou de pêlo, cachecóis... Mas tá tudo louco???? Ou há-de ser 100, ou há-de ser 1000... E é isto, aqui a malta parece que desconhece a roupa de meia estação, ora ou é ou não é!

Ele há coisas...

Sempre fui gaja de gostar de sair, de não parar em casa e andar sempre de roda no ar... Não ía para a "night", para as discotecas... Um belo de um café com amigos era o mote para me tirarem de casa sem terem sequer de convidar segunda vez..
Mas se há coisa que muda é a vida de casada, e não para pior. Mas sabe muito bem ficar em casa, e sabe melhor ainda desfrutar e gostar disso...

Isto de trabalhar com crianças tem que se lhe diga. E estou a falar das bem grandes, com idade para ter juízo.

Que seja melhor do que o de ontem, e pior que o de amanhã...

Não há pachorra

Para pessoas intriguistas, ciumentas e invejosas... E pessoas que mudam de opinião à velocidade da luz. E que têm memória de formiga. E que apontam o dedo aos outros com uma facilidade tremenda. E que criam confusões por-dá-cá-aquela-palha. E que amuam e transformam um local de trabalho num inferno.