quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Os verdadeiros amigos

     Com toda a facilidade as pessoas criticam as pessoas que lhes fazem mal, vão falar delas para as redes sociis, deixam mensagens "encobertas" e, enfim, dão-lhes muito mais importância do que a que dão aos amigos, os de verdade.
Nunca fui pessoa de grande quantidade de amigos. Sempre me dei com muita gente, até porque falo por mim e por uma multidão, sempre fui muito sociável, mas nunca fui de acreditar realmente que tinha dezenas de amigos. Eu sei a fronteira entre aqueles que são amigos e os que são apenas conhecidos, colegas, vizinhos... A fronteira é importante, acreditem. Muito boa gente anda por aí a pavonear-se que tem montes de amigos e tal, mas depois quando chega à hora do "vamo ver", todos desaparecem, como que por milagre. E o pior é a desilusão que se sente porque realmente se acreditava em todos aqueles amigos de verdade, do peito.
Mas enfim, sempre soube quais os meus amigos, pese embora ainda assim tenha batido muito e muito com os cornos na parede, para aprender o que é bom p'ra tosse e p'ra deixar de confiar em tudo o que se mexa.
Este fim-de-semana estive doente, e eu sou daquelas que ficam p'ra lá de piegas quando a temperatura sobe uma décima. É gemidos, é queixas e um estado de vegetal autêntico prostrado no sofá. E ficaria sozinha, porque o maridão, Domingo à tarde, trabalhava até à meia noite (a família não conta, porque esses estavam sempre lá).
E eis que vem a minha best em salvação aqui da minha triste e enferma pessoa, vindo passar a tarde a minha casa, carregada de coisas para me fazer qualquer coisa para me obrigar a meter pela goela abaixo, e aturando a minha doença quase letal, oh God. Lá esteve a rapariga, que nesse dia quase alcançou o lugarzinho no Céu, a aturar-me toda a santa tarde, a fazer-me comidinha (foi a única que me forçou a comer), cházinhos, a falar para mim... Digna de uma verdadeira amiga, como só ela é. Não fosse ela a verdadeira Madrinha de Casamento, e elas servem para essas coisas.
E dito isto, serve apenas para dar o devido destaque a quem real e efectivamente merece. Porque as pessoas que me magoam ou de quem não gosto, pura e simplesmente ignoro. A quem dou atenção e destaque são às pessoas que marcam a sua posição na minha vida e que merecem por isso um pedacinho do meu coração!

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