segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

A saga da organização

Ainda antes de ser desalojada, tinha-me iniciado no mundo da organização. Eu sou desleixada e desarruamda e sempre tive a mamã por perto para por tudo no lugar e arrumar as tralhas que deixava espalhadas (vem daí certamente esta minha natureza). O que é facto é que me casei, e com um ser igual ou ainda pior que eu.
Eu não suporto ouvir pessoas fanáticas da arrumação e escravas da casa. A casa deve ser para mim e não o contrário. Mas mesmo assim tenho limites de bagunceira. E se não gosto de viver em função da casa e de tarefas domésticas, também não gosto de viver numa pocilga e habilitar-me a uma visita inesperada com a vergonha de ter a casa intransitável.

Daí, dizia eu, tinha-me iniciado nas lides da organização. E a coisa até estava a começar a correr bem. Até ao momento em que fui "despejada" de casa e remetida para casa da mãe outra vez, onde imperam, claramente, as regras e ritmos dela (que, by the way, são o oposto dos meus). Ora, foi tudo pelo cano abaixo.

Agora, regressada de novo ao meu lar, tenho-me esforçado por fazer tarefas diárias mínimas e, assim, evitar que a casa chegue ao estado de caos total. E a verdade é que não custa assim tanto.
Evito deixar a cozinha por arrumar.
Tento todos os dias arrumar o que sujei na sala.
Tenho, quase sempre, feito a cama de manhã (essa sempre foi a minha maior batalha, mas isso fica para outro texto!).
Vou limpando com toalhitas a sujidade dos WC's, para evitar que se torne aquela sujidade já incrustada e visível.
Logo que apanho a roupa da corda, o que não for de engomar tento arrumar logo.

A parte que está a falhar:

  • Continuo a não conseguir seguir regras e dicas e tarefas: ora porque apesar de as escrever, depois nunca olho para as agendas ou cadernos (este é e sempre foi o meu problema com as agendas).
  • É-me dificílimo planear refeições porque ora nunca sei se janto ou almoço, ora porque a cada passo a minha mãe chama-nos para comer com ela (e a comida dela é tãaaaaaao boa) e lá fica o menu a meio.
  • Ainda sou preguiçosa e, principalmente, desarrumada!


Mas estou motivada e consegui motivar o marido também. Vamos ver como vai correndo...

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