quarta-feira, 2 de julho de 2014

A primeira sopinha

Por indicações do pediatra, nada de papas, uma vez que senhor S. já está um pouquinho pró balofo. Assim, a partir dos quatro meses poderia começar a introdução à sopa e à fruta.
Bem, decidi começar uns dias mais cedo e não me arrependo. Segunda-feira foi o dia, o primeiro dia de sólidos do meu querido filho. Não correu lá muito bem mas, também não foi uma desgraça total.
Primeiro erro: quando lhe comecei a tentar dar a sopa já o danado do miúdo estava cheio de fome (o que, aliás, é muito normal). Ou seja, foi uma luta e ele só queria o biberão, melhor dizendo, algo fácil e rápido de comer. Depois de alguma insistência e quando o rapaz já estava rouco de tanto gritar e todos nós desesperados, acabámos por ceder e fizemos um biberão, que ele engoliu em minutos. Não fiz a dose habitual, que era para no fim voltar a tentar a sopa.
Ora, depois do papo abastecido, lá voltámos à carga com a sopa. E aí, a coisa até foi correndo bem. Ele estranhava, o que é normal, mas lá ia comendo sem reclamar. Claro está que todos nós ficamos repletos de sopa, todo ele também era sopa por todo o lado. E depois levava as mãos à babete e à boca e era o descalabro. Ao menos, dava para rir, porque ele estava satisfeitíssimo a brincar.
Por ser a primeira vez, não insistimos muito com a sopa e passámos logo para a fruta. Bem, aí o caso mudou de figura, porque a fruta já tem mais sabor e é naturalmente mais doce. Era vê-lo a abrir a boca, bem à espera do que ele sabia que ia entrar.
Foi uma experiência magnífica, e acredito que para ambas as partes. Nós, porque víamos o nosso bebé, o nosso eterno bebé, dar um novo passo no seu crescimento e na sua evolução. Ele, porque aprendia algo novo e, essencialmente, descobria sabores novos.
Desde segunda, isto tem sido sempre a melhorar e a verdade é que ele não rejeita a comida, seja ela qual for. Nós, por cá, ficamos felizes e descansados, porque nada pior do que uma criança que recusa comer.

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