sábado, 31 de maio de 2014

Os convites

Bem, nós (que é como quem diz , eu) começámos os preparativos do casamento a planear fazer a maioria das coisas. Ora, isso incluía necessariamente os convites. Mas a coisa não correu bem e não correu bem principalmente porque eu me esqueci da minha clara inaptidão para trabalhos manuais (nestas coisas tenho duas mãos esquerdas).
O resultado foi o bar da sala com convites colados à madeira, convites mais tortos que a Torre de Pisa e um atraso que se acumulava a cada dia.
Mas eu insistia.

Até que nos mentalizámos da nossa incompetência e decidimos entregar, finalmente,  a tarefa a quem sabe.
Ora, estamos agora nos preparativos do Batizado e, necessariamente,  precisamos de convites. Todavia, não os valorizamos da mesma forma que no casamento, até porque encaro o Batizado como uma festa mais simples e íntima,  que não exige tantas criquices. Por isso queremos algo francamente simples.

Daí que, e apesar de termos ido ver convites e preços, eu tenha novamente sugerido ao marido sermos nós a fazê-los. Bem, foi ver o homem transformar-se e toda a sua expressão enrubescer num claro acesso de fúria. Que não, que eu não pensasse que ia ser como no casamento, que não valia a pena andarmos a gastar duas vezes, bla bla bla…

Como já disse, agora quero uma coisa mesmo simples, só mesmo para não dizer que não há convite. Por isso, sem o homem saber, lá comprei uns materiais super simples e vou aventurar-me. God Bless Me.

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