terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

El ditador

Este puto ainda não nasceu e já decidiu virar a vida da mãe do avesso. E se está a conseguir…
Agora, lembrou-se que é capaz de ter alguma piada vir conhecer este mundo desgraçado mais cedo. E quem sofre? Pois, a danadinha da mãe, que passou a estar em vigília constante e tem ordens de repouso absoluto.

Efectivamente, agora é sofá. Ou cama. Qualquer um dos dois serve, desde que aqui a jeitosa não se meta em acrobacias e esforços. Portanto, a partir de hoje acabaram-se as saídas, as viagens de carro, os trabalhinhos,  o sobe e desce de escadas, as tarefas domésticas, os esforços…

Vai ser fácil? Nem pensar!!! Eu sou daquelas que tem bichinhos carpinteiros, que não sossega, que não consegue parar nem mental nem fisicamente. Mas tem que ser. E como diz o poeta, o que tem de ser tem muita força (isto na voz da Ana Bacalhau tem muito mais pinta).

Este serzinho minúsculo que cresce dentro de mim já regula toda a minha vida, já comanda todas as minhas atitudes e preocupações. Ele precisa, eu faço. Ele está em perigo, eu páro. Tudo por ele. Tudo para ele. É isto o amor… Ou só o início...

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