Desde que comecei no novo emprego (bem, na verdade, e vendo bem as coisas, é o primeiro), percebi que a empresa tem todas as condições para os funcionários levarem os seus almoços. E adoro isso. Aliás, sempre tentei implementar isso no escritório onde estive, mas nunca virou moda.
A verdade é que agora essa solução virou mesmo moda por causa da crise, o que também não deixa de ser de lamentar, porque as melhores vantagens nem são, a meu ver, económicas.
Ok, poupa-se imenso dinheiro. É verdade. Podemos levar todas as refeições do dia: o lanche da manhã, o almoço, o lanche da tarde, pequenos snacks… E, feitas as contas, a poupança será evidente.
Mas depois há a questão da alimentação, que sai mais controlada e rigorosa, sem ser constantemente à base de produtos de máquinas, de bolos e outros produtos de cafés/bares. Além de que, se levarmos tudo o que precisamos, não nos sentimos tão tentados pelas coisas mais calóricas e apelativas que surgem à nossa volta.
Além disso, sabemos exactamente o que comemos. A comida é caseira, a quantidade é a que desejamos, e podemos levar a refeição completa: sopa, prato e sobremesa. E acabam-se desperdícios do jantar do dia anterior: tudo se aproveita! Basta fazer um pouco mais de quantidade (para pessoas como eu, que não acertam bem com as quantidades para dois, esta é a forma ideal de aproveitar o que sempre sobra). Quanto aos pratos, quase tudo, senão mesmo tudo, se aquece no microondas. Por isso, para quem não quiser ter trabalho, é só mesmo aquecer o jantar anterior e sai uma refeição bem saborosa no emprego.
Por fim, a poupança mais do que evidente. Esta semana, por exemplo, acho que se gastei 10€ foi muito, porque fazendo as refeições na empresa e, consequentemente não saindo de lá, não tenho outras tentações ao consumo.
A parte mais gira da coisa, para mim, é mesmo a variedade de recipientes e lancheiras. Agora ando louca a pesquisar as tendências nesta matéria porque, a andar de marmita, que seja gira e bem colorida...
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